O presidente teve, pela manhã, mais uma de muitas reuniões com parlamentares da base aliada para discutir o tema, quando Temer, ministros e o relator da reforma na Câmara, deputado Arthur Maia (PPS-BA), acertaram cinco pontos da reforma que o Planalto aceitou negociar e flexibilizar com os deputados.
Como já vinha sendo exposto pelo governo e pelo próprio Maia, a idade mínima de 65 anos para ter direito à aposentadoria não é negociável. Segundo Temer, é certo que “o problema central é o problema da idade”. Ainda na saída do Itamaraty, o presidente disse que os pontos que o governo se propõe a negociar não devem, a princípio, impactar o orçamento. “Nós vamos analisar as mudanças para saber se têm alguma repercussão de natureza fiscal. Aparentemente não”.
A previsão é que o relatório de Maia seja apresentado até a próxima quarta-feira (12) à Comissão Especial de Reforma da Previdência, presidida pelo deputado Carlos Marun (PMDB-MS).