Redução do preço de combustíveis em postos depende das distribuidoras, diz Sindipetro

O Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e Derivados de Petróleo (Sindipetro-PB), divulgou uma nota explicando a variação dos preços do combustível na Capital. O Sindipetro- PB informou que os preços dos combustíveis só podem ser reduzidos se isso também acontecer com as distribuidoras do produto, pois os postos são apenas comercializam com base nos preços das distribuidoras.

Confira a nota na íntegra:

O Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e Derivados de Petróleo (Sindipetro-PB) esclarece que a redução nos preços da gasolina e do diesel ao consumidor final só poderá ser aferida após a manifestação das distribuidoras que comercializam os produtos junto ao comércio varejista. A entidade lembra que os postos são apenas uma etapa na cadeia de comercialização dos combustíveis, razão pela qual cabe ainda aguardar como as distribuidoras operarão dentro da nova política de preços.

O SINDIPETRO ressalta que não há no momento como fazer uma previsão técnica de quando a redução terá reflexos nos preços de mercado, bem como quais serão os valores, já que as distribuidoras só devem sinalizar o posicionamento no decorrer dos próximos dias.

A decisão da Petrobras em reduzir o preço da gasolina em 3,2% em suas refinarias, a partir da zero hora do último sábado (15), bem como em baixar em 2,7% o preço do diesel, dentro de uma nova política da empresa estatal, é uma importante notícia para o segmento varejista, uma vez que preços menores são benéficos tanto para os consumidores como para os revendedores. Vale salientar que a Paraíba é um dos estados que pratica os menores preços do país, conforme dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) e órgãos fiscalizadores de defesa do consumidor.

O SINDIPETRO-PB registra que os postos de combustíveis representam a última etapa na cadeia de comercialização, sendo necessário salientar ainda que a redução do preço é na gasolina A, e não inclui a carga de impostos nem o etanol anidro, que chega a 27% na mistura do produto final que chega às bombas dos postos.

Por fim, o SINDIPETRO-PB sublinha que não tem a função de formular ou fiscalizar a prática de preços, seja de associados ou de não associados, cabendo a cada estabelecimento a liberdade para tal fim.

Assessoria de Imprensa

SINDIPETRO-PB

17 DE OUTUBRO DE 2016