O deputado federal Veneziano Vital do Rêgo (PMDB) admitiu, na manhã desta sexta-feira (13) que o seu partido na Paraíba, neste momento de racha de posicionamento político, está fragilizado. O campinense argumentou que para além de reiterar o apoio à gestão do governador Ricardo Coutinho (PSB), ele e os deputados federais Hugo Motta e André Amaral, o deputado estadual Nabor Wanderley e o senador Raimundo Lira, se reuniram ontem para discutir o futuro da legenda, atualmente presidida pelo senador José Maranhão.
“As discussões sobre 2018 se darão em seu tempo. O que nós queremos nesse primeiro instante, e creio que os primeiros resultados já começam a acontecer, quando a Executiva Nacional é chamada para começar essas discussões, eu penso que os primeiros passos é reorganizar a legenda. É preciso fazer uma análise, um diagnóstico, na expectativa de estarmos bem melhor convencionados para 2018. Não adianta antecipar um processo que se dará daqui a 16 meses, se o PMDB não se mostrar forte. O inverso acontece”, declarou.
Veneziano deixa claro o descontentamento por alguns peemedebistas sobre a atual liderança da legenda e os caminhos determinados por ela. “É preciso dar a entender que a participação de todos é indispensável, opinativamente para uma decisão final, para chegarmos em 2018 com condições melhores de participar desse processo. Se hoje esse processo for discutido, estamos fragilizados, porque perdemos musculatura nos últimos anos. A razão maior para a reunião na casa de Lira foi tratar o futuro da legenda. Com isso, os passos vindouros se darão naturalmente”, afirmou.
Ele ainda afirmou que essa discussão que se deu na reunião na casa de Lira não é restrita apenas àquele grupo, mas a todos os peemedebistas. “A presença do ex-governador Roberto Paulino é importante. Raniery não pode participar ontem porque está de licença paternidade. Aqui não existe qualquer indisposição, dos cinco que participaram ontem, com qualquer que seja. Existe sim a disposição de trabalhar para refortalecer o PMDB. Não queremos fazer cabo de guerra com o senador José Maranhão ou com outros que se opuseram em determinado instante a uma visão majoritária que o PMDB defendia. É bom sentar e conversar”, justificou Veneziano.