Ainda dando continuidade as declarações dos vereadores acerca da fala do secretário Adalberto Fulgêncio, convocando os funcionários da PMJP a votarem em Lucélio Cartaxo, o vereador Marcos Henriques (PT), na manhã desta quinta-feira (07), declarou em entrevista exclusiva ao Portal Paraíba Já, que a fala do secretário confirma o desespero do grupo político em que os irmãos Cartaxo se encontram. Segundo o parlamentar, Adalberto assediou os servidores na lógica de “troca de favores em troca de voto”, e é por essas e outras coisas que o sistema de saúde do município está em crise.

“O caso protagonizado pelo secretário de saúde Adalberto Fulgêncio confirma o desespero de um grupo político que se apega ao poder à todo custo. Transformaram a prefeitura e querem transformar o Estado da Paraíba em negócio de família, quando distribuem o poder entre irmãos, esposas e outros parentes. Nisso eles se parecem muito com o PSDB paraibano, ambos são oligarquias. O patrimonialismo, o aparelhamento do Estado e uso do público para fins privados são outras práticas que precisamos repudiar. Quando um secretário é flagrado assediando os servidores com o objetivo de fazer valer a velha lógica da troca de favores em troca do voto, começamos a entender o porque da crise do nosso sistema de saúde do município”, declarou o parlamentar.

Marcos ainda afirmou que, os funcionários públicos reivindicam melhorias e a gestão diz que não tem recursos, pois contrata servidores não pela melhoria do trabalho e sim por fins políticos.

“Quem está sendo prejudicado neste caso é a totalidade dos servidores públicos, pois quando reivindicam melhorias salariais e melhores condições de trabalho, a gestão retruca dizendo que não tem recursos ou que não há margem de negociação. Eu pergunto, como pode uma prefeitura ter margem de valorização de servidores quando a quantidade de contratos para fins políticos comprime a folha. Não me surpreenderei se outras denúncia dessa natureza vierem à público, pois tenho absoluta certeza que este não é um caso isolado”, finalizou.