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A defesa do radialista Fabiano Gomes entrou com pedido de prisão domiciliar no Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) para que ele responda em liberdade. Segundo advogado Gustavo Botto, o quadro de saúde do comunicados, que tem diabetes e depressão, acabou se agravando após 22 dias de reclusão. A piora no quadro de saúde do apresentador foi revelada durante entrevista coletiva realizada nesta quinta-feira (13), na sede da Associação Paraibana de Imprensa (API).
O advogado Gustavo Botto disse que aguarda um parecer do Ministério Público sobre o pedido feito pela defesa de Fabiano Gomes. Ele adiantou, contudo, que está confiante, já que as provas encartadas no pedido de prisão domiciliar comprovam o agravamento do estado de saúde do radialista.
Além da prisão domiciliar, está em tramitação na Vara de Execuções da Capital um pedido feito pela defesa para que Fabiano Gomes seja internado, sob a alegação de que o radialista chegou a ser atendido pelo menos cinco vezes pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A defesa do comunicador também já impetrou com dois pedidos de habeas corpus, um no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e outro no Supremo Tribunal Federal (STF).
Quadro de saúde
De acordo com a defesa, Fabiano Gomes está preso em Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), medida cedida pelo diretor da unidade para assegurar a segurança do radialista dentro da prisão. O regime é de isolamento, sem contato com outros detentos e com banho de sol limitado a poucas horas do dia. Os advogados alegam que a rotina prisional teria agravado o quadro de saúde do comunicador.
Durante a coletiva, o advogado Gustavo Botto pontuou que um dos problemas de saúde de Fabiano diz respeito à diabetes, que estaria sendo difícil de ser controlada na penitenciária. Devido à clausura, apareceram ferimentos nos pés do radialista que, segundo a defesa, se não tratados, podem causar a amputação dos membros.
Pedido
No pedido ao desembargador João Benedito, a defesa de Fabiano Gomes argumentou que o radialista não oferece risco para a sociedade e desde o começo mostrou interesse em colaborar com as investigações. Segundo o advogado Gustavo Botto, o descumprimento de medida cautelar não justifica manutenção do comunicador em presídio.