Quadro de paraibano estampa moeda comemorativa dos 200 anos da Independência do Brasil

Natural de Areia, Pedro Américo de Figueiredo e Melo nasceu em 29 de abril de 1843 e é conhecido como um dos mais importantes pintores do País

A gravura usada na cunhagem da moeda de R$ 2,00, comemorativa aos 200 Anos da Independência do Brasil, lançada na terça-feira (26) pelo Banco Central, é a tela “Independência ou Morte”, do paraibano Pedro Américo, datada de 1888.

Natural de Areia, Pedro Américo de Figueiredo e Melo nasceu em 29 de abril de 1843 e é conhecido como um dos mais importantes pintores do Brasil. Ele morreu no dia 7 de outubro de 1905, aos 62 anos, em Florença, na Itália.

As moedas comemorativas são de prata e outra em cuproníquel, uma liga metálica de cobre e com até 30% de níquel. No reverso, traz o valor de face da moeda, de R$ 2,00, e a primeira estrofe do Hino da Independência, de Evaristo da Veiga: “Já podeis, da pátria filhos, ver contente a mãe gentil; já raiou a liberdade no horizonte do Brasil”. A moeda também inova ao ser a primeira do Brasil que faz uso do recurso de cores: uma faixa verde e amarela. A moeda tem 30 milímetros de diâmetro. A tiragem inicial é de 10 mil unidades, podendo chegar a 40 mil unidades, e será vendida ao público em um cartão no valor R$ 34,00.

Já a moeda de prata, no valor de face de R$ 5,00, traz uma composição de imagens, com o busto de D. Pedro I no primeiro plano, e ao fundo retrata uma cena do quadro “Sessão do Conselho de Estado”, de Georgina de Albuquerque, 1922, em que são retratados a Imperatriz D. Leopoldina e o Ministro José Bonifácio. O reverso da moeda também contém símbolos nacionais: a bandeira brasileira em movimento e repete a primeira estrofe do Hino da Independência, presente também na moeda de cuproníquel. A moeda de prata tem 40 milímetros de diâmetro e será vendida ao público por R$ 420,00. A tiragem inicial será de 5 mil unidades, podendo chegar a 20 mil.

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