Professores e servidores da educação entram em greve em Campina Grande

Aulas do ano letivo de 2021 na Rainha da Borborema estão previstas para começar em 18 de fevereiro. Profissionais reclamam também da falta de EPIs

Os servidores da educação de Campina Grande decidiram, na segunda-feira (1º), através de assembleia virtual realizada pelo Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais do Agreste e Borborema (Sintab), entrar em greve geral por tempo indeterminado. A decisão foi tomada por unanimidade.

As aulas do ano letivo de 2021 em Campina Grande estão previstas para começar em 18 de fevereiro.

De acordo com os profissionais, a greve ocorre devido não pagamento do 14º salário da educação, não cumprimento das progressões, atrasos na recarga do cartão de passagem e a falta de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), gratificação do pessoal de apoio, risco de vida dos vigias, retroativo dos aposentados que não é pago desde de 2016.

Os professores também cobram melhor estrutura para retorno às aulas presenciais e que a categoria seja incluída no plano de vacinação contra a Covid-19.

Conforme o presidente do Sintab, Giovanni Freire, a deliberação pela greve foi feita pois a categoria acredita que ainda não é o momento do retorno das aulas presenciais, mesmo que de forma híbrida.