Professor tem casa invadida em JP e prejuízo é avaliado em R$ 20 mil

Apesar da redução no número de assassinatos na Paraíba em 2017, os casos de violência ainda são constantes. Na capital paraibana, um morador do bairro dos Bancários viveu momentos de terror ao retornar para sua casa, após a virada de ano.

Ao abrir a porta no dia 4 de janeiro, o professor Carlos Cartaxo se deparou com um cenário de total desordem. Os bandidos invadiram sua casa enquanto ele esteve viajando, e fizeram uma verdadeira limpa no local.

Televisão, computador, documentos, micro-ondas, câmera fotográfica, perfumes, retroprojetor, motocicleta, roupas, jóias foram alguns dos pertences levados. O professor calcula um prejuízo de pelo menos R$ 20 mil.

O maior prejuízo porém, é de valor incalculável: apesar de ter suas atividades diárias concentradas na capital, desde a invasão Carlos se desloca diariamente para Carapibus, litoral da Paraíba.

Isso porque, os suspeitos de realizar os furtos foram identificados, presos, mas já aguardam a sentença em liberdade. Eles sabem da rotina dos moradores da residência, e têm a cópia da chave do veículo da família.

“Estou apavorado, porque eles já voltaram lá em casa duas vezes. Eles podem me abordar a qualquer momento. Me sinto refém, estou me escondendo”, explica.

A vítima cobra uma ação da Polícia Civil. De acordo com Carlos, o delegado responsável pelo caso, Manoel Idalino, afirmou que não havia mais nada a ser feito. O caso foi repassada para a delegada Roberta Neiva, que em contato com o Portal MaisPB, pontuou que a Polícia Civil cumpriu seu papel. De acordo com ela, agora cabe à Justiça determinar o destino dos suspeitos.

“O papel da Polícia já foi feito. Foi feito uma autuação em flagrante e já foi encerrada a parte policial, agora está no âmbito da Justiça”, garantiu.

Ações nos Bancários

De acordo com o coronel Valério, as ações estão acontecendo constantemente no bairro. “Nós estamos fazendo várias operações, não só nos Bancários, mas em Mangabeira, Valentina, Colinas do Sul”, afirmou.

O coronel explica que as ações vão continuar, mas muitas vezes apesar dos suspeitos serem presos, acabam sendo soltos: “A gente meio que enxuga gelo”, conta.

Apesar dos suspeitos identificados, Carlos não conseguiu recuperar boa parte dos objetos furtados. Sem opção, ele segue aguardando a Justiça ter um parecer para que as prisões sejam efetuadas. Fonte MaisPB