O Programa de Inclusão através da Música e das Artes (Prima) e o Teatro Santa Roza firmam parceria para apresentação de recitais didáticos. Ao todo serão sete apresentações até o fim do ano. A primeira acontecerá, na terça-feira (3), com a orquestra dos polos de Itaporanga e Patos. O evento, que acontecerá às 15h, no Teatro Santa Roza, é gratuito, aberto ao público, e a apresentação tem o intuito democratizar acesso à música de concerto.

Até novembro, a orquestra do Prima realiza apresentações gratuitas, através de recitais didáticos, levando música erudita a todas as idades. Os concertos terão periodicidade mensal. Vale lembrar que a entrada é gratuita, porém, os ingressos estarão à disposição do público uma hora antes do espetáculo.

Para a diretor do programa, Milton Dornellas, a temporada 2018 se inicia com o propósito de democratizar acesso à música orquestral além de oportunizar, a jovens e adolescentes, contato direto com a formação musical, agora em teatros, como no caso o Santa Roza. “O objetivo é oportunizar o intercâmbio dos polos do interior com a capital e promover, com a rede pública de ensino, acesso, com uma agenda também direcionada para as escolas, a fim de gerar um circuito cultural. Vale dizer que a escolha do teatro é uma forma de fomentar o equipamento, de valor histórico, onde vários artistas já se apresentaram”, enfatizou.

“É com enorme alegria que abrimos as portas do Teatro Santa Roza para um programa orquestral, com tamanha visibilidade como o Prima. Nosso objetivo é estimular o hábito do público a frequentar o equipamento cultural e, nada mais bonito, que seja com uma produção artística genuinamente paraibana”, ressaltou Adriana Pio, diretora do teatro.

Sobre o Prima – O Programa de Inclusão Através da Música e das Artes tem como objetivo proporcionar educação musical para crianças e adolescentes que residem em áreas de vulnerabilidade social, gerando assim novas perspectivas de futuro. Além dos 15 polos em atuação, o Prima ganhará em 2018 mais cinco sedes: Sousa e Monteiro (fruto de um convênio entre a Secult-PB e a Fundação Banco do Brasil), além de Bananeiras, Picuí e Pedras de Fogo (resultado de um convênio firmado entre a Secult-PB e a Fundação Nacional das Artes), totalizando assim 20 polos.