Presidente do Senado diz que defensores de golpe são “inimigos da nação”

Sem citar Jair Bolsonaro ou as Forças Armadas, Rodrigo Pacheco declarou que é o “povo que manda no Brasil” por meio de eleições periódicas

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), disse nesta tarde em entrevista coletiva que o Congresso Nacional não vai admitir “retrocessos” em relação à democracia brasileira e classificou de “inimigos da nação” as pessoas que defendem um golpe de estado.

Sem citar Jair Bolsonaro ou as Forças Armadas, Pacheco declarou que é o “povo que manda no Brasil” por meio de eleições periódicas. O presidente da República tem ameaçado não entregar a faixa presidencial a um eventual sucessor caso existam “indícios de fraudes” nas eleições de 2022.

“Todo aquele que pretender algum retrocesso ao Estado Democrático de Direito será apontado pela história como inimigo da nação e alguém privado de patriotismo, nesse momento em que nós precisamos de união, de pacificação e de firmeza”, disse Pacheco.

Pacheco também defendeu a “preservação de algo que é inegociável que é o Estado de Direito e a democracia”. “Não podemos admitir qualquer tipo de fala, de ato, de menção que seja atentatória à democracia ou que seja um retrocesso à democracia no nosso país”, declarou o presidente do Senado. As informações são de O Antagonista.