Presidente do PT diz que partido tem bons nomes para compor o governo do Estado

O presidente estadual do PT, Charliton Machado, afirmou na manhã desta sexta-feira (5) à reportagem do Portal ParaibaJa, que o partido sempre teve bons quadros técnicos atuando nas três esferas de governo e acredita que alguns nomes do partido ocuparão espaços no governo Ricardo Coutinho a partir de 1º de janeiro de 2015.  “Tivemos uma reunião com o governador e o deixamos à vontade para analisar propostas. Acreditamos que na semana do Natal o governador Ricardo deverá conversar conosco sobre a participação do PT na sua equipe de governo”.

Charliton Machado citou alguns nomes de petistas com qualificação técnica. Lucélio Cartaxo por quase 12 anos foi o superintendente da CBTU em João Pessoa e fez uma gestão positiva. “Os veículos leves sobre trilhos (VLTs), que estão chegando à capital paraibana são resultados da administração de Lucélio que deixou o cargo para concorrer ao Senado Federal. É um excelente nome o governo federal, no governo estadual, por exemplo”.

O presidente do PT destaca ainda nos nomes de Lenildo Morais, vice-prefeito de Patos, um técnico da Embrapa que já foi superintendente do Incra na Paraíba; e da executiva Gilcélia Figueiredo, que já integrou o governo federal e recentemente assumiu a Secretaria Extraordinária de Políticas Públicas para Mulheres, da prefeitura de João Pessoa. Mas há vários nomes, ressalta Charliton. O PT apoiou a candidatura à reeleição de Ricardo logo no primeiro turno, com Lucélio candidato a senador.

O governador Ricardo Coutinho também analisa nomes do PMDB, partido que decidiu pelo apoio ao governador no segundo turno.

Como qualquer governo há secretarias e órgãos que são estratégicos no governo da Paraíba. As Secretaria de Planejamento e Gestão, Finanças, Administração, Segurança Pública, Recursos Hídricos, Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia, Controladoria Geral do Estado, Saúde, Educação, Receita Estadual, Casa Civil, Casa Militar, além da Companhia Docas, Suplan, poderão ter nomes do PT e PMDB, ou de outros partidos, mas naturalmente, somente ao governador cabe a escolha de seus auxiliares, a partir de sugestões dos partidos coligados ou de decisão própria.