Presidente do PSOL comenta relação dos Bolsonaro com suspeitos de matar Marielle

O presidente nacional do PSOL, Juliano Medeiros, durante agenda na Paraíba, comentou a prisão de mais dois envolvidos nos assassinatos de Marielle Franco, ex-vereadora do Rio de Janeiro, e o seu motorista, Anderson Gomes. Segundo Juliano, existem “informações abundantes” que ligam a família Bolsonaro a milicianos e aos suspeitos de matarem Marielle.

“O pessoal não está fazendo nenhum tipo de ilação que diga que a família Bolsonaro está envolvida com o assassinato de Marielle. O que nós sabemos, e há informação bastante abundante neste sentido, é que a família Bolsonaro tem relação com milicianos. O Flávio Bolsonaro empregou a esposa e filha de um dos principais milicanos do Rio de Janeiro no seu gabinete. Acabamos de ter a informação de que a filha do Elcio Queiroz namorou um dos filhos de Bolsonaro. Não sabemos qual. Se foi o vereador se foi o deputado estadual”, comentou Juliano.

Juliano está na Paraíba desde a segunda-feira (11), quando participou de um evento de filiação de novos quadros ao partido na UFPB e do debate dos candidatos a prefeito de Cabedelo na TV Master. Ele destrinchou outras evidências que supostamente ligam a família Bolsonaro aos milicianos do Rio de Janeiro.

“A relação que a família Bolsonaro mantinha com esses indivíduos eram muito estreitas. O Flávio Bolsonaro fez uma declaração muito infeliz quando era deputado estadual, tentando justificar o assassinato da Patrícia Acioli, uma juíza executada pelas milícias, dizendo que ela afrontava muito os réus na hora da audiência e isso justificaria o assassinato dessa juíza. Tempos depois, o Jair e o Flávio homenagearam esses milicianos com a Medalha de Tiradentes, a principal honraria da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. É muito grave para um presidente da República”, observou.