Presidente do PSDB da PB descarta ser vice de Cartaxo e avalia gestão: “um governo sem marca”

O presidente do PSDB da Paraíba Ruy Carneiro avaliou a gestão do prefeito Luciano Cartaxo (PSD) como mediana e que é uma gestão sem “marca”. Além disso, ele afirmou que por mais que se comente nos bastidores que o PSDB pode compor a chapa do prefeito na eleição do próximo ano, não passa pela cabeça dele de ser o vice e que o partido deveria ter candidato próprio.

“Eu acho que o prefeito, pelo tempo que está, poderia ter feito muito mais que já fez. A crise está chegando agora em seu mandato. A arrecadação de João Pessoa é muito grande, então não tenho dúvidas de que se poderia ter feito muito mais do que já fez. É uma administração média e que pelo recurso arrecadado no período, poderia ter avançado muito mais. O governo dele não tem marca”, afirmou.

O discurso do prefeito Luciano Cartaxo é de que são entregues duas obras por semana e que está investindo em creches na cidade. “Essa questão de creche não vale, porque todas as cidades da Paraíba receberam recursos para isso. Creche é uma obra boa, mas não é uma grande obra. Cuidar de criança, construir escolas, hospital e fazer funcionar é obrigação. Um governo que diz ‘olha, to reformando a Lagoa, to reformando a Praça da Independência e construindo creches’, é um governo que faz pouco diante do que poderia ser feito. Essa é minha leitura”, avaliou.

Sobre a possibilidade de compor chapa com Cartaxo para as eleições do ano que vem, ele foi enfático. “O interesse do partido deve estar acima das pessoas. Se o partido terá um candidato a prefeito, ainda não sabemos, mas prevalecerá o interesse do partido. Se a decisão for essa, o melhor pro partido é ter candidato a prefeito. Já ouvi que meu nome foi citado para ser vice, mas isso não passa na minha cabeça, mas a decisão do partido prevaleceria. Num caso de composição com quem quer que seja, seja com Luciano ou qualquer outro, o PSDB fará com aqueles que estão no arco da aliança. O PSDB só não se junta com o PSB em 2016”, disse.