Presidente da Funjope diz não temer CPI: “não basta só falar, tem que comprovar”

O diretor presidente da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope), Maurício Burity disse nesta segunda-feira (31) que não teme a instalação de uma CPI para investigar supostas denúncias de calote no cachê de artistas e benefício de uma empresa na contratação de artistas.

Maurício explicou que de um universo de 100%, apenas 14% dos eventos da Funjope são contratados pela empresa Anne Fernandes. Além disso, o gestor garantiu que está tudo documentado.

“Não basta só falar e sim comprovar. Evidente que em uma entrevista de rádio não adiantaria trazer esses documentos. Eu estava me referindo a essa questão que do Oiapoque ao Chuí, que seja secretárias ou fundações de Culturas, elas contratam de duas maneiras os artistas, essas contratações elas podem ser através de pessoa física no caso especifico da Funjope com o artista, ou com uma produtora, uma pessoa jurídica”, assegurou.

O diretor da Funjope disse ainda que grupos de fora estão sendo contratados por que o repertório estava repetitivo, já que na Capital existem 7 grupos de chorinho.

“Quem é da área, sabe que há uma complexidade da lei 8.666, que está no Congresso Nacional para ser modificada, que exige dos artistas e das produtoras infinidades de documentos, porque para você como poder público contratar alguém tem que ter comprovações de três notas fiscais que já tocou me outros locais, então nós não determinamos um cachê, na verdade o artista já tem essas comprovações, então nós pagamos inclusive o valor fixo dentro do Sabadinho Bom, um montante no valo de R$ 2.500,00, esse é o cachê que nós pagamos, para a produtora ou para o artista. Agora, muitos artistas preferem, pois as vezes não tem a documentação ou não quer se meter na burocracia, preferem ser representado através de uma produtora”, finalizou.