Prefeito de Soledade exonera servidores, reduz salários dos secretário e culpa Covid-19 e a guerra

Importante notar que, mesmo diante dessas medidas, os salários do gestor e do vice permanecem inalterados

O prefeito de Soledade, Geraldo Moura Ramos, exonerou todos os servidores comissionados e contratados. Além disso o gestor reduziu os salários dos secretários executivos em 50%, de R$ 6 mil para R$ 3 mil.

O prefeito citou o cenário da pandemia da Covid-19 como um fator determinante para as demissões. Ele enfatizou a persistência da crise econômica no estado e no país, além dos reflexos dos desafios enfrentados durante a tragédia ocasionada pela pandemia. Geraldo Moura Ramos também apontou os impactos dos conflitos armados no cenário internacional, contribuindo para a queda de receitas da União e, consequentemente, para a redução dos repasses governamentais.

É importante notar que, mesmo diante dessas medidas, os salários do prefeito e do vice-prefeito permanecem inalterados, mantendo-se em R$ 18 mil e R$ 9 mil, respectivamente.

De acordo com dados do Tribunal de Contas da Paraíba (TCE-PB), a Prefeitura de Soledade contava com 83 servidores comissionados e 292 contratados. O decreto emitido pelo prefeito estabelece algumas ressalvas, assegurando que a medida não impactará o décimo terceiro salário dos funcionários.

Geraldo Moura Ramos justificou sua decisão com base na queda na arrecadação, apontando que as despesas com pessoal aumentaram consideravelmente. Ele ressaltou que o cumprimento do novo salário-mínimo nacional, do piso salarial dos profissionais da educação e do piso salarial da enfermagem contribuíram para essa elevação, alterando o índice de pessoal.

Além disso, o prefeito citou o cenário da pandemia da Covid-19 como um fator determinante para as demissões. Ele enfatizou a persistência da crise econômica no estado e no país, além dos reflexos dos desafios enfrentados durante a tragédia ocasionada pela pandemia. Geraldo Moura Ramos também apontou os impactos dos conflitos armados no cenário internacional, contribuindo para a queda de receitas da União e, consequentemente, para a redução dos repasses governamentais.