O presidente americano Joe Biden conversou por telefone nesta sexta-feira (11) sobre a crise da Rússia com os líderes de Reino Unido, Canadá, França, Alemanha, Polônia e Romênia, além dos chefes da Otan e da União Europeia (UE). Paralelamente, o conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, alertou novamente que um ataque russo pode começar a qualquer momento (veja mais abaixo).
Após a reunião de líderes, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson juntou-se a outras nações para instar seus cidadãos a deixar a Ucrânia.
Ele disse na reunião que teme pela segurança da Europa e enfatizou a necessidade de “um pacote pesado de sanções econômicas pronto para ser lançado, caso a Rússia tome a decisão devastadora e destrutiva de invadir a Ucrânia”, disse seu gabinete.
Moscou, enquanto isso, disse que as respostas enviadas esta semana pela UE e pela Otan às suas demandas de segurança mostravam “desrespeito”.
‘A qualquer momento’
“Um ataque russo à Ucrânia pode começar a qualquer momento e provavelmente iniciará com um ataque aéreo”, disse o conselheiro Jake Sullivan, nesta sexta-feira numa entrevista coletiva em Washington.
“Não acreditamos que Putin tenha feito algum tipo de escolha final sobre invadir ou não a Ucrânia”, completou o conselheiro.
“O Ocidente está mais unido do que em muitos anos. Com essas nações unidas podemos vencer qualquer disputa”, acrescentou Sullivan.
“Eles [Biden e Putin] irão conversar na manhã deste sábado. A Rússia propôs conversarmos segunda, pedimos para que fosse no sábado e eles aceitaram.”, disse um funcionário da Casa Branca em entrevista a Reuters.
Biden se encontrou com seus conselheiros de segurança nacional durante a noite, disse uma fonte familiarizada com a reunião.
As autoridades acreditam que a crise pode estar chegando a um ponto crítico, com o endurecimento da retórica de Moscou, seis navios de guerra russos chegando ao Mar Negro e mais equipamentos militares russos chegando à Belarus, disse a fonte.
“Estamos em uma janela em que uma invasão pode começar a qualquer momento e, para ser claro, isso inclui durante as Olimpíadas”, disse o secretário de Estado Antony Blinken.
Os Jogos de Pequim terminam em 20 de fevereiro.
Do G1.