Por que o amor dói? Como o sexo ajuda a viver mais? Especialistas explicam

Ter relações sexuais, se apaixonar, beijar e manter relacionamentos são os maiores prazeres do ser humano. Muitos estudos científicos já revelaram que esses atos são de extrema importância tanto para a saúde física quanto para a mental.

Mas de onde vem tantos benefícios? O que acontece no nosso corpo depois do sexo? Porque uma decepção amorosa dói tanto? Especialistas revelaram as respostas dessas perguntas e explicaram todos os detalhes. As informações são do site britânico “Daily Mail”.

Por que amar dói?

O doutor Arun Ghosh, especialista em saúde sexual no hospital Spire Liverpool, explica que um hormônio liberado durante o sexo é a ocitocina, também conhecida como “hormônio do amor”, que diminui nossas defesas e nos faz confiar mais no próximo. Ele também aumenta nossa empatia, fazendo com que as pessoas se apaixonem com mais facilidade.

O problema de tudo isso é que o cérebro não sabe se a pessoa com quem está transando é de um relacionamento duradouro ou não e libera a ocitocina de qualquer jeito. Então esse hormônio pode te ajudar com o amor da sua vida ou te fazer se sentir muito infeliz se o relacionamento não for para frente.

Prevenção de demência

Cientistas da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, explicam que nossas células cerebrais vão diminuindo com o passar dos anos. Aos 35 anos, por exemplo, perdemos 7.000 células por dia. Essa grande perda é uma das causas da demência.

O que o sexo tem a ver com isso? Transar regularmente estimula o crescimento de células. Estudo feito em animais e publicado na revista PLoS ONE revelou que o sexo estimula o crescimento de células cerebrais no hipocampo, parte do cérebro responsável pela memória e aprendizado. Quanto mais relações mantiver, mais vai estimular esse crescimento e se prevenir da demência.

Remédio para a dor

De acordo com o professor Komisaruk, o orgasmo é capaz de bloquear as dores. Isso porque ele inibe a liberação de transmissores de dor da medula espinhal de forma que eles não consigam alcançar os neurônios do cérebro que fazem a dor ser sentida.

Melhor noite de sono

Dr. Ghosh defende que se você está com dificuldades para cair no sono é melhor transar do que tomar um remédio para dormir. Após o sexo, seu corpo quer relaxar e por isso a facilidade para dormir será maior. Além disso, transar no final do dia vai fazer com que seu corpo aproveite mais os benefícios de alívio de estresse proporcionados por uma boa transa.

Proteção contra ataques cardíacos

Um estudo da Universidade de Queen, na Irlanda, mostrou que fazer sexo três vezes por semana pode reduzir pela metade o risco de ataque cardíaco ou de acidente vascular cerebral. Outro estudo em Israel descobriu que as mulheres que tiveram dois orgasmos por semana tinham até 30% menos probabilidade de ter doenças cardíacas do que aquelas que não transaram ou não tiveram orgasmo.

De acordo com a terapeuta sexual Lisa Turner, as endorfinas liberadas durante o sexo também neutralizam os hormônios de estresse do corpo, que estão diretamente ligados às doenças cardíacas.