População questiona atraso de obra da PMCG e vê cadastramento como medida eleitoreira

A entrega das primeiras casas do Complexo Habitacional Aluízio Campos, localizado no bairro do Ligeiro em Campina Grande, ainda não foi iniciada pela prefeitura municipal. Mais de 15 mil pessoas que foram cadastradas até o fim do ano passado ainda aguardam as visitas sociais realizadas pela equipe da Secretaria de Planejamento. Populares cadastrados questionam o atraso na entrega das obras.
A dona de casa Alberlice Klécia, reclama que no dia marcado para a visitação precisou perder trabalho e, mesmo assim, não foi atendida pela equipe responsável. “O pior de tudo é saber que muitos que já têm casas, além das pessoas que invadiram outros conjuntos, terão o direito de receber o imóvel”, lamentou a dona de casa que questionou ainda o critério de entrega.
A comerciante Maria dos Santos reafirmou a fala da dona de casa e questionou o critério da entrega. “Como saberemos como eles vão escolher as pessoas. Anunciaram a visita e eu esperei o dia todo, faltei trabalho, mas ninguém apareceu até agora. Também não ficou claro como vai ser feita a escolha”, ressaltou a comerciante.

Durante o início das obras, o prefeito Romero Rodrigues garantiu que a partir do início de 2016 seriam inauguradas 200 casas por mês, com infraestrutura, pavimentação, mas, apesar do cadastro anunciado nas redes sociais da prefeitura de Campina, ainda não existe uma data para a entrega do conjunto habitacional.

No dia 3 de junho, o ministro das Cidades, Bruno Araújo, garantiu que a liberação de recursos visando a conclusão do projeto, segue entre as prioridades do ministério para a Rainha da Borborema. O valor da obra tem recursos na ordem de R$ 300 milhões, oriundos do Governo Federal. A Prefeitura de Campina seria responsável pela contrapartida de R$ 24,7 milhões.

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