Polícia prende trio suspeito de roubos, sequestros e homicídios em JP

A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Crimes contra o Patrimônio (Roubos e Furtos) da Capital, prendeu no fim de semana três pessoas suspeitas de realizarem assaltos, sequestros e homicídios em vários bairros de João Pessoa. A ação policial contou com o apoio da equipe de investigadores da Delegacia de Homicídios.

Foram presos: André Luís dos Santos Lourenço, de 22 anos; Fabiano Bastos, de 27 anos; e ainda João Pedro Neves de Freitas, de 19 anos. De acordo com o titular da Roubos e Furtos, Walter Brandão, as investigações do trio começaram após a ação de um deles no bairro do Bessa, no último dia 7 de abril.

“Passamos a receber várias denúncias da prática de assaltos principalmente no bairro do Bessa. Iniciamos uma ação policial na localidade e flagramos André Luís abordando um veículo junto com um comparsa. No momento do crime, houve um confronto entre os policiais e os dois assaltantes. André foi preso e o parceiro dele fugiu no veículo. A partir da prisão de André, conseguimos chegar aos outros dois presos que já vinham sendo investigados pela prática de homicídios”, disse o delegado, acrescentando que o comparsa de André que fugiu no assalto no bairro do Bessa já foi identificado.

Segundo o titular da Delegacia de Homicídios, Reinaldo Nóbrega, as investigações apontavam que o trio sequestrava as vítimas ou as encarcerava, enquanto executava assaltos contra estabelecimentos comerciais. “Essa ação policial realizada no fim de semana mostra a integração das delegacias especializadas da Polícia Civil. Gostaríamos de frisar o quanto é importante a prisão dessas três pessoas e mostra que nós estamos atentos e nos pautamos em investigação rigorosa para combater a criminalidade”, ressaltou Nóbrega.

Os três presos seguem à disposição da Justiça e ficarão recolhidos no Sistema Prisional, especificamente na Penitenciária Desembargador Flósculo da Nóbrega (Róger). “Estamos recolhendo depoimentos das vítimas e levantando mais informações sobre os crimes praticados por eles para que possamos concluir o inquérito policial com provas substanciais das ações criminosas praticadas por essas pessoas”, afirmou a delegada adjunta da Roubos e Furtos, Emília Ferraz.