Polícia paraibana prende trio envolvido com o PCC; um dos detidos é libânes

A Polícia Civil da Paraíba, por meio da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) de Campina Grande, apreendeu 15 quilos de maconha e prendeu três pessoas em flagrante, na noite dessa terça-feira (9). A ação foi realizada nos bairros de Santa Rosa e Palmeira. Um dos presos é libanês.

De acordo com o delegado Ramirez São Pedro, a Polícia recebeu a denúncia de que um dos envolvidos era o responsável pela distribuição de drogas em vários bairros de Campina Grande usando um veículo de cor preta e, após intensa investigação, foi possível realizar a prisão. No momento da abordagem, Afonso Rodrigues Tavares Filho estava com duas sacolas plásticas com parte da droga. “A partir da prisão do Afonso, foi possível chegar a outros dois envolvidos: o libanês Ahmad Mohamad Al Azarqaki e Carlos André Silva Macedo, que cumpriu pena por homicídio em Pernambuco. Com eles foi possível apreender outra parte dos entorpecentes e ainda vários outros materiais: dois carros, um bloqueador para rastreador de veículos (utilizado em roubo de cargas), além de rádios transmissores”, disse a autoridade policial.

Em uma das casas, a Polícia ainda encontrou um exemplar de um livro árabe, fotografias do libanês segurando um lança míssel e um estatuto do grupo criminoso PCC, que em depoimento Ahmad Mohamed disse pertencer a ele. A documentação do suspeito para a permanência no Brasil passou por perícia e é falsa. Os presos responderão pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e um deles por documento falso também. O trio ficará na carceragem da Central de Polícia Civil, no bairro do Catolé, aguardando a audiência de custódia, onde receberão as decisões judiciais.

Esquema de falsificação documentos – Para a Polícia Civil da Paraíba, o uso de documento falso para a permanência no Brasil utilizada pelo libanês, está ligado a atuação de um grupo criminoso, em que seus integrantes são árabes e que são especializados nesse tipo de crime ( falsificação de vistos, de registros de nascimentos e outros tipos de documentos pessoais falsos) e do qual dois integrantes foram presos há duas semanas, pela Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF) de João Pessoa.