A Polícia Civil concluiu nesta terça-feira (13) o inquérito sobre o caso envolvendo Fernando Cunha Lima, porém os detalhes do resultado da investigação permanecem em sigilo e devem ser divulgados pela Polícia na quarta-feira (14). O médico investigado por suspeitas de abuso sexual de uma criança de 9 anos, durante consulta médica em seu consultório, localizado em João Pessoa.
Ao todo, até o momento, seis vítimas haviam procurado a delegada Isabel Costa para acusar o pediatra de estupro, incluindo a sobrinha de Fernando, Gabriela Cunha Lima, que alega que o abuso ocorreu em 1991, quando ela tinha nove anos, na casa de praia do médico.
A Polícia Civil já fez o pedido de prisão preventiva de Fernando Cunha Lima. A solicitação está agora aguardando o parecer do Ministério Público da Paraíba.
Dois promotores se recusaram a atuar no caso. Arlan Costa foi o primeiro a declinar, e seu substituto, Alexandre Nóbrega, também alegou questões de foro íntimo para não se manifestar sobre a prisão do pediatra.
Na última sexta-feira (09), Fernando Cunha Lima compareceu à Delegacia de Repressão a Crimes contra a Infância e Juventude para prestar depoimento. No entanto, ele evitou responder às perguntas da imprensa ao deixar o local.