Wilson Filho alerta paraibanos sobre Covid: poder público não faz milagre

No 'F5', nesta quarta-feira (3), o parlamentar paraibano elogiou o trabalho que vem sendo feito pelo governador João Azevêdo, mas cobrou a colaboração da população

“O poder público está fazendo sua parte, mas não pode fazer milagre”. Essa foi a opinião do deputado estadual Wilson Filho (PTB), em relação aos crescentes números do coronavírus na Paraíba. Durante entrevista ao programa F5, da 89 Rádio Pop, nesta quarta-feira (3), o parlamentar paraibano elogiou o trabalho que vem sendo desenvolvido pelo governador João Azevêdo e pelo secretário de Saúde, Geraldo Medeiros, para conter o avanço do vírus, mas cobrou a colaboração da população.

+Hospital Metropolitano amplia número de leitos para pacientes com Covid

“Por mais que o Estado tenha aberto vários leitos, o número de pessoas precisando de enfermeira e UTI está crescendo numa velocidade maior que o crescimento dos leitos. O sistema público está fazendo a sua parte, mas não pode fazer milagre. Nós precisamos fazer a nossa parte. A Paraíba não vivenciou o caos da saúde pública, mas, infelizmente, está chegando perto”, alertou.

Sobre o estado de saude de seu pai, o deputado federal Wilson Santiago, que também contraiu a covid-19, Wilson Filho relatou que ele está bem, assim como a sua mãe, que também foi infectada pelo vírus. Apesar dos seus pais terem apresentado sintomas leves da doença, Wilson filho revelou que vem vivendo momentos de apreensão.

“Não queria está vivendo esse momento de apreensão não apenas com meu pai, mais também com a minha mãe. Ambos positivados pelo Covid. Graças a Deus e a oração de muita gente, eles estão bem e em casa”, afirmou.

Para Wilson Filho, as ações mais rígidas adotadas pelo Governo do Estado para conter o avanço do coronavírus, são estratégias para que não seja necessário haver um lockdown, porém “se não acordarmos e fizermos a nossa parte, o poder público não aguenta”.

Uma saída para a pandemia é a vacinação, que já está chegando à população, porém não em quantidade suficiente para imunizar todos, nesse primeiro momento. Wilson Filho alertou a população em relação a prioridade da vacinação.

“Estamos tão perto de sair de tudo isso. A vacina está chegando, mas não é porque uma pessoa que conhecemos foi vacinada que elas chegam para a gente, pois existe uma relação de priorização e isso está sendo respeitado. A grande maioria da população ainda não se vacinou e está tratando como se já tivesse se vacinado”, comentou.