A Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos de Campina Grande (STTP/CG) registrou aumento expressivo na sua receita nos cinco primeiros meses do ano. De acordo com os dados do site da Transparência (Sagres), do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE/PB), no comparativo entre a arrecadação de abril de 2013 e abril de 2016 o aumento registrado foi de 244%, passando de R$ 349.359,07, em 2013, primeiro ano da gestão Romero Rodrigues, para R$ 1.201.627,48.
Os dados mostram ainda que, somente em abril deste ano, a Prefeitura de Campina Grande registrou recorde de arrecadação, sendo a maior registrada nos últimos oito anos. Foi a primeira vez, neste período, que a receita da STTP atingiu a casa dos milhões, alcançando mais de R$ 1,2 milhão em arrecadação em um único mês.
No apanhado dos cinco primeiros meses de 2016, a pasta já abocanhou R$ 2.165.794,58, salto de 10% quando comparado com o mesmo período do primeiro ano da gestão Romero Rodrigues em Campina Grande. Entre janeiro e maio de 2013, a receita foi de R$ 1.969.957,87.
Para a população que mais precisa, os investimentos da atual prefeitura estão muito aquém do necessário. Na Rua Treze de Maio, motoristas e pedestres reclamam da falta de ordenação no trânsito. “Fazemos apelos constantes à STTP para resolver o problema desta área, mas até agora nada. Há dias que quando venho pegar meus filhos na escola perco mais de meia hora somente aqui neste ponto, isso é um absurdo. O que estão fazendo com tudo que arrecadam?”, indagou o comerciante Manoel Balbino Araújo.
Outro insatisfeito com os problemas de trânsito da região é o motoboy Francisco de Araújo, que relatou o que vivencia todos os dias nos principais trechos de Campina. “Nos horários de pico, várias regiões ficam congestionadas. A Rua Treze de Maio fica horrível, mas também vemos problemas na Avenida Floriano Peixoto, na área do centro, no contorno do Viaduto Elpídio de Almeida, na Rua João Suassuna, Rua João Pessoa, Avenida Canal, na altura da Fiep. São várias as zonas de dificuldades para quem depende do trânsito”.
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