O Senado aprovou nesta quarta-feira (13) o nome do ministro da Justiça e da Segurança Pública, Flávio Dino, para ocupar uma vaga no STF (Supremo Tribunal Federal).
Dos 81 senadores, 47 votaram a favor de Dino. Outros 31 foram contrários à indicação, enquanto três parlamentares abstiveram.
Antes da indicação passar pelo plenário, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) sabatinou Flávio Dino ao longo de 10 horas. Ele conquistou 17 votos favoráveis e apenas 10 contrários.
Flávio Dino foi indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no final de novembro e vai ocupar a cadeira deixada por Rosa Weber, que se aposentou em setembro. O ministro da Justiça deverá tomar posse no Supremo em fevereiro de 2024.
Dino iniciou sua corrida para ocupar uma vaga no STF procurando conversar com senadores da base governista. Na sequência, ele passou a conversar com parlamentares indecisos e evitou dialogar com opositores.
Ao longo desta quarta, foi questionado sobre diversos assuntos, como sua atuação no Ministério da Justiça e Segurança Pública, entrevistas, posicionamentos em relação ao aborto e legalização das drogas e sua preferência política, já que o ex-governador do Maranhão declarou abertamente ser comunista.
Novo PGR
O plenário do Senado também aprovou nessa quarta a indicação do subprocurador Paulo Gonet para o comando da Procuradoria-Geral da República (PGR). Igualmente a Dino, ele foi indicado ao cargo pelo presidente Lula.