Paulo Maia rebate críticas de Harrison e detalha episódio na Central de Polícia

Paulo Maia rebate críticas de Harrison e detalha episódio na Central de Polícia
Paulo Maia - Foto: Reprodução/Instagram

O candidato à presidência da Ordem dos Advogados do BrasilSeccional Paraíba (OAB-PB), Paulo Maia, intensificou as críticas ao atual presidente da entidade, Harrison Targino. Em entrevista à imprensa, Maia rebateu as acusações de Harrison e apresentou sua versão sobre o episódio ocorrido na Central de Polícia, que tem sido utilizado como argumento de campanha pelo atual presidente.

Segundo Paulo Maia, Harrison tem utilizado mentiras e meias verdades para desqualificá-lo e maquiar sua própria gestão à frente da OAB-PB. O candidato opositor acusa o atual presidente de ter uma postura furtiva e de ter priorizado interesses pessoais em detrimento da defesa das prerrogativas da advocacia.

O caso da Central de Polícia

Em relação ao episódio na Central de Polícia, Paulo Maia afirma que agiu de forma rápida e eficiente para defender os advogados que estavam sendo ameaçados por policiais. Ele relata que, ao tomar conhecimento da situação, dirigiu-se imediatamente ao local e prestou toda a assistência necessária aos colegas, inclusive subscrevendo os documentos e acompanhando-os até a liberação.

Paulo Maia critica a versão apresentada por Harrison Targino sobre o ocorrido, afirmando que o atual presidente está distorcendo os fatos para fins políticos. Ele destaca que as ações para punir os policiais envolvidos no caso foram iniciadas durante sua gestão e que, apesar do candidato à reeleição ter assumido o compromisso de defender as prerrogativas da advocacia, essas ações não foram levadas adiante.

Detalhando os fatos

“Naquela fatídica noite, quando tomei conhecimento preliminar de atos sequenciados de extrema violência policial, dentre os quais ameaça de morte e até pistola apontada para a cabeça de um dos advogados, que inclusive teve o celular surrupiado, fui-me tomado como a qualquer pessoa de bom-senso da possibilidade da pior das consequências cuja possível tragédia busquei evitar, sugerindo que saíssem do local, haja vista que, no grupo de defesa às prerrogativas, haviam mensagens relatando que policiais chegavam a todo momento na Central”, contou Paulo Maia.

“Mas, quando soube, logo em seguida, por meio de ligação telefônica realizada pelo procurador de prerrogativas à época [Igor Guimarães], que os advogados estavam tecnicamente presos [apesar de não estarem atrás das grades], mas que seria lavrado o auto de prisão em flagrante, acorri imediatamente para a Central de Polícia e dei toda assistência presidencial e de representação aos advogados presentes, subscrevendo-os e ladeando os colegas que estavam tecnicamente detidos, até que fossem como foram liberados sem a exigência de fiança”, acrescentou.

“Todos que estavam lá testemunharam acerca da irretocável veracidade dessas afirmações, salvo àquela que na época elogiou minha sensata e corajosa postura, mas que, agora, muda a versão, instigada por interesse pessoal, pois faz parte da chapa de Targino, e já está lamentavelmente subjugada pelo estilo autoritário de um pequeno ditador. Ademais, as ações que visavam punir os agressores e que foram distribuídas ainda na minha gestão e herdadas pelo atual presidente, embora Targino venha alardeando ser defensor das prerrogativas, jamais foram impulsionadas, mas deixadas paralisadas no tempo, sem qualquer resposta e satisfação à advocacia criminal”, completou Paulo Maia.