As estratégias para implementação do programa Laboratório Aberto serão discutidas nesta quinta-feira (5), às 8h30, no Centro de Educação Profissional Prof. Stenio Lopes (CEPSL) do Senai, bairro Prata, em Campina Grande. Voltado para empreendedores que querem desenvolver projetos inovadores, o laboratório aberto oferece estrutura para prototipagem de produtos, além de recursos de até R$ 50 mil através do Sebrae. Na Paraíba, o laboratório de automação vai funcionar em Campina Grande.
O Laboratório Aberto é um programa do Senai, Sebrae e Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). De acordo com o gestor do projeto SebraeTec do Sebrae Paraíba, Joacir Souto, durante a reunião, também serão definidos os papéis de cada instituição envolvida na iniciativa, apresentados alguns projetos que podem ser inseridos do programa, além da formatação de grupos de trabalho.
“Os projetos receberão recursos financeiros através do SebraeTec. O Sebrae vai compor uma comissão que vai analisar a viabilidade de mercado do projeto. Já o Senai será responsável por avaliar a parte técnica. A reunião será para pontuar as atividades e dar andamento a implementação do programa no Estado”, explicou Joacir.
Os empreendedores poderão usar os laboratórios por até dois meses sem custo e terão acesso à estrutura do programa, que oferecerá apoio profissional e colaborará para que os selecionados criem e testem seus produtos, além de estruturar o modelo de negócio para o projeto enfrentar o mercado. Após o período experimental, o Laboratório Aberto será mais um serviço oferecido pelo Senai aos interessados em inovar, mediante pagamento de diárias ou horas de uso, como um aluguel.
Além da Paraíba, estão sendo montados mais quatro laboratórios em outros estados: Mato Grosso do Sul (Alimentos), Amazonas (Microeletrônica), Paraná (Metalmecânica) e Rio de Janeiro (Automação e Simulação). O projeto prevê a formação de uma rede com 10 Laboratórios Abertos. Os outros cinco laboratórios serão instalados na Bahia, Ceará, Minas Gerais, Rio Grande do Norte e Santa Catarina. Laboratórios deste modelo já funcionam no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos, São Paulo, e no Porto Digital, no Recife.