Paraíba tem saldo positivo de empregos pelo 3º mês seguido

Dados foram divulgados nesta quinta-feira (27) pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho

Caged: saldo de empregos com carteira assinada na Paraíba cresce 47,5%
(Foto: Tatiana Fortes)

A Paraíba manteve o saldo positivo do emprego com carteira assinada pelo terceiro mês seguido, no primeiro semestre, gerando um saldo de 1,7 mil postos em maio. Foram abertas 17.548 vagas contra 15.772 desligamentos, registrando um saldo positivo em maio de 1.776 empregos formais. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (27) pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho.

Os setores de comércio (831), construção (589) e serviços (479) apresentaram os melhores saldos de emprego em maio. O setor da agropecuária voltou a gerar saldo positivo (57), enquanto o setor da indústria (-180) foi o único negativo em maio.

SALDO DE JANEIRO A MAIO – Apesar de o primeiro semestre ser marcado por perdas sazonais devido à entressafra da cana-de-açúcar (cultivo e produção de etanol), mesmo assim, a Paraíba criou no acumulado de janeiro a maio deste ano 91.284 empregos com carteira assinada contra 88.197 desligamentos, gerando um saldo positivo de 3.087 nos cinco primeiros meses deste ano contra (-2.391), no mesmo período do ano passado.

O saldo dos cinco meses deste ano elevou o estoque de empregos do Estado para um volume de 490.392 postos em cinco setores da economia (serviços, comércio, construção, indústria e agropecuária). Os empregos públicos não estão contemplados neste levantamento.

CENÁRIO REGIONAL – Quatro das cinco regiões do país tiveram saldo positivo na geração de emprego em maio. O Nordeste foi a segunda região que mais gerou saldo de empregos (31.742 postos). A região Sudeste liderou o saldo com 84.689 empregos. Em terceiro veio a região Norte (9.912 postos), logo seguido pela Centro-Oeste (9.277 postos). Já a região Sul foi a única que amargou saldo negativo (-9.824 postos) devido aos problemas de inundação do Rio Grande do Sul, que perdeu 22.180 postos. O Brasil criou 131,8 mil empregos com carteira assinada em maio de 2024.