Já o Rio de Janeiro será o estado que mais perderá – terá três deputados a menos. Rio Grande do Sul, Paraíba e Piauí ficarão com duas cadeiras a menos, enquanto Paraná, Pernambuco e Alagoas perderiam um deputado cada.
De acordo com o projeto, não perderiam nem ganhariam cadeira os estados de São Paulo, Maranhão, Goiás, Espírito Santo, Mato Grosso, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Sergipe, Rondônia, Tocantins, Acre, Amapá e Roraima.
“Entendemos que esse ajuste é absolutamente necessário”, disse Anastasia durante a apresentação do relatório. “É uma anomalia que estamos, agora, corrigindo. Espero que, daqui para frente, seja feito da forma como a Constituição determina: um ano antes de cada eleição, que seja revista a proporcionalidade”, defendeu o autor da proposta, Flexa Ribeiro (PSDB-PA).
Durante a discussão do projeto, o texto também contou com apoio de integrantes da oposição. “Esta é uma questão legal, de nós trazermos de volta a legalidade, e o relatório deixa isso muito claro. Não é uma questão, no meu entendimento, de um estado ganhar ou um estado perder. A representação na Câmara dos Deputados é de acordo com a população, o número de eleitores, e não há como, como disse o relator Anastasia, congelarmos essa representação de 1985 até agora. São mais de duas décadas! Então, nós temos que seguir”, defendeu Vanessa Grazziotin (PCdoB -AM).