Paraíba gera o 5º maior saldo de empregos do país em setembro, aponta ministério

Pelo segundo mês consecutivo, a Paraíba foi destaque na geração de empregos com carteira assinada. Em setembro, o saldo de vagas de 1.119 foi o quinto melhor do país, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta sexta-feira (23) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Em agosto, a Paraíba havia gerado 4.293 vagas, o maior saldo do país entre as 27 unidades da federação.

Segundo os dados do Caged, três setores elevaram os números de postos de trabalho da Paraíba em setembro, com predominância do setor sucroalcooleiro: agropecuária (+ 1.210 postos), indústria de transformação (+409 postos) e serviços (+ 294 postos). As cidades que mais se destacaram na criação de vagas em setembro foram Santa Rita (263) e Campina Grande (232).

A Paraíba contrariou novamente a tendência nacional ao registrar saldo positivo. Pelo sexto mês seguido, o país demitiu mais do que contratou. A economia brasileira fechou 95.602 vagas formais de emprego em setembro. O resultado é o pior para o mês em 23 anos (desde 1992), quando começou a série histórica. Somente a Região Nordeste registrou aumento no nível de emprego entre as cinco regiões do país em setembro, com a criação de 26.118 postos no mês passado.

Dos nove Estados do Nordeste, sete registraram saldo positivo. Pernambuco (15.298) e Alagoas (11.207), que concentram também o setor sucroalcooleiro da Região, lideraram o saldo de empregos do país no último mês. Além desses dois Estados, Rio Grande do Norte (2.172), Sergipe (1.675) e Paraíba (1.119) completam a lista dos que mais geraram empregos no último mês.  Já os Estados da Bahia (-4.488) e do Ceará (-1.508) foram os únicos que tiveram baixa no emprego.

Por regiões, a retração das vagas formais concentrou-se no Sudeste em setembro, com o fechamento de 88.204 vagas, seguido do Sul (-21.088), Centro-Oeste (-8.958) e Norte (-3.470). No país, 19 de 27 dos Estados tiveram queda no emprego. As mais fortes queda foram em São Paulo (-45.869) e Minas Gerais (-32.423).