Para manter coerência, Psol prefere não fazer alianças nas eleições 2016, diz Galdino

Ao se referir às políticas de alianças de seu partido para 2016, o presidente estadual do PSOL, Fabiano Galdino, voltou a dizer que o PSOL continua tendo radicalismo necessário e assim, considerou que a política e aliança que interessam são aquelas norteadas pelo interesse público e não por interesses privados de grupos políticos no Estado.

“De Cajazeiras a Cabedelo e vice-versa, onde estiver presente, o PSOL trilhará como alternativa e para tanto, não quer se aliar com os conservadores da política”, afirmou.

Depois de destacar a votação de muitos candidatos do partido na eleição passada, entre eles, a de Gobira, Renan Palmeira, Ciço Filho, José Silva, Dr. Rivaldo, Marcos Patrício, entre outros, o dirigente do PSOL destacou que o crescimento eleitoral lento, porém, contínuo reforça a tese da coerência política e luta social do partido.

Segundo Galdino, as alianças do PSOL para 2016 terão como base parâmetros tais como oposição aos governos da presidente Dilma Rousef, do governador Ricardo Coutinho e dos municípios onde ocorrerão os debates sobre alianças. “Além disso, vamos considerar as relações dos atores envolvidos com a defesa de direitos dos trabalhadores, da sociedade democrática e da luta contra as desigualdades sociais”, disse.

“Uma boa olhada na conjuntura política do Estado nos faz imaginar que não teremos muitas novidades quanto a alianças eleitorais. O PSOL tem sido tornado cada vez mais reconhecido pela sociedade, por setores populares e pelo paraibano em geral. E não pode se descaracterizar dessa imagem”, finalizou.