A tese de que o voo que levava Gabriel Diniz para Alagoas era uma ‘carona’ foi derrubada nesta terça-feira. Em entrevista à TV Gazeta, Erivaldo Farias, pai do piloto Gabriel Abraão Farias, afirmou que o frete do voo custou R$ 4 mil reais. Gabriel Diniz custeou o valor para ir à Salvador e para voltar para Maceió, onde iria comemorar o aniversário de sua namorada.
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A informação do pai do piloto contradiz frontalmente a versão do Aeroclube de Alagoas, entidade que era dona do avião que, segundo a Anac, estava proibido de fazer fretes aéreos – apenas voos de instrução. Além disso, o monomotor de matrícula PT-KLO, da fabricante Piper Aircraft, estava para ser penhorado.
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Ainda na segunda, um diretor do Aeroclube, que se identificou apenas como Roberto, disse que o piloto e o copiloto encontraram Gabriel Diniz em Salvador e deram uma carona para o cantor – o que não procede, já que o artista foi para a Bahia já no avião do aeroclube.
Erivaldo disse, ainda, que quem pagou a ida de Gabriel Abraão Farias e Linaldo Xavier Rodrigues para Salvador foi Gabriel Diniz, rechaçando a tese de que o encontro de ambos com GD teria sido espontâneo. Além disso, o próprio cantor revela em publicação antes da decolagem que pagou pelo serviço.
Portanto, o serviço contratado por Gabriel Diniz se tratava de um transporte aéreo clandestino. A Anac abriu um procedimento para investigar os indícios de irregularidade no voo e suspendeu as atividades do Aeroclube.
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“A Agência abriu um processo administrativo para apurar possíveis irregularidades em relação à operação da aeronave acidentada. Essa apuração verificará em quais condições estava sendo feito o transporte de passageiro em aeronave de instrução, categoria destinada a voos de treinamento. Após a conclusão da investigação ou mesmo durante o andamento do processo administrativo instaurado, os responsáveis poderão ser multados e ter licenças e certificados cassados”, disse a entidade em nota.