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Polícia prende suspeito de tentar matar estudante em João Pessoa

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A Polícia Militar prendeu um dos dois suspeitos de tentar matar a tiros um estudante de 16 anos na porta de uma escola, na noite dessa quinta-feira (18), no bairro do Jardim Planalto, na Capital. Marinésio do Nascimento Nunes, de 22 anos, foi preso no início da madrugada desta sexta-feira (19).

De acordo com o tenente Borges Neto, do 1º Batalhão, o suspeito foi preso no bairro dos Novais. “Logo após o crime, levantamos a informação de que um dos suspeitos era também aluno da escola, inclusive reconhecido pela própria vítima. Passamos a realizar buscas e conseguimos localizá-lo no bairro dos Novais, escondido em uma casa”, disse.

O oficial contou que o motivo do crime teria sido uma desavença que eles tiveram na escola. “Tanto o suspeito quanto a vítima relataram que o motivo seria porque os dois estavam se ‘encarando’ demais, o que eles interpretaram como uma ameaça, mas que não levaram nem à direção da escola e nem aos policiais que fazem a ronda na unidade de ensino, até que um decidiu resolver tentando matar o outro”, completou.

A arma usada no crime e o segundo suspeito, que estava na moto no momento da ação, não foram localizados. O acusado que foi preso foi autuado por tentativa de homicídio na Central de Polícia Civil, no Geisel. A vítima segue internada no Hospital de Emergência e Trauma em estado regular, segundo o boletim médico divulgado pela unidade hospital, no início da manhã desta sexta-feira.

Para Temer, áudio de conversa com dono da JBS confirma sua inocência

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O presidente Michel Temer ouviu na noite de ontem (18), na companhia de assessores, o áudio gravado pelo empresário Joesley Batista que o implicaria na compra do silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e do doleiro Lúcio Funaro, investigados na Operação Lava Jato. O áudio da conversa entre Temer e Joesley foi divulgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) depois que o ministro Edson Fachin retirou parcialmente o sigilo da delação premiada do empresário. Após ouvir o áudio, o entendimento de Temer e sua equipe é de que o conteúdo da conversa não incrimina o presidente, confirmando a nota divulgada pelo Palácio do Planalto na noite de quarta-feira (17) e o pronunciamento da tarde de ontem (18).

O áudio tem cerca de 40 minutos. Na conversa, Temer e Batista conversam sobre o cenário político, os avanços na economia e também citam a situação de Cunha (PMDB-RJ), que está preso em Curitiba. O entendimento do governo é que a frase dita por Temer “tem que manter isso, viu?” diz respeito à manutenção do bom relacionamento entre Cunha e Batista, e não a um suposto pagamento de mesada pelo silêncio do ex-deputado. Além disso, Temer minimiza a sua fala no trecho no qual Batista diz que está “segurando dois juízes” que cuidam de casos em que o empresário é processado.

“O presidente Michel Temer não acreditou na veracidade das declarações. O empresário estava sendo objeto de inquérito e por isso parecia contar vantagem. O presidente não poderia crer que um juiz e um membro do Ministério Público estivessem sendo cooptados”, disse a assessoria do Palácio do Planalto, em nota. A expectativa do governo é que o STF investigue e arquive o inquérito.

Base aliada

Após seu pronunciamento, o presidente recebeu apoio de partidos, como PP e PRB, além de mensagens por telefone e ligações de aliados políticos. A avaliação é que a fala do presidente repercutiu bem entre os parlamentares da base. Contudo, não foi possível evitar baixas, como a saída do PPS do governo e a de Roberto Freire do Ministério da Cultura.

Um dos principais objetivos do governo agora é manter a sua base no Congresso Nacional, tranquilizar o mercado e esperar pela conclusão das investigações no STF com, na expectativa do Planalto, o arquivamento do processo. As informações são da Agência Brasil.

Terminam nesta sexta-feira as inscrições para o Enem

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Hoje (19) é o último dia de inscrição para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Os interessados têm até as 23h59, no horário de Brasília, para se inscrever pela internet, no site do Enem ( http://enem.inep.gov.br/participante/ ). Aqueles que já fizeram a inscrição têm até o fim do prazo para fazer alguma alteração no cadastro, como por exemplo, a cidade em que desejam fazer as provas.

Até a noite de ontem (18), segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), 5,62 milhões haviam concluído a inscrição. A expectativa é que os inscritos cheguem a 7 milhões. As provas serão aplicadas em dois domingos consecutivos, nos dias 5 e 12 de novembro. Para concluir a inscrição, o candidato deve pagar a taxa de R$ 82. O prazo para pagamento vai até o dia 24 deste mês. Pelas regras do edital, estão isentos da taxa os estudantes de escolas públicas que concluirão o ensino médio este ano, os participantes de baixa renda que integram o Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) e os que se enquadram na Lei 12.799/2013 que, entre outros critérios, isenta de pagamento aqueles com renda igual ou inferior a um salário mínimo e meio, ou seja, R$ 1.405,50.

Os candidatos que solicitarem algum atendimento especializado ou específico, além da isenção da taxa do exame, deverão estar atentos aos documentos comprobatórios. Este ano, serão exigidos laudos médicos, que deverão ser enviados em formato digital pelo próprio sistema, além de outras informações, como o Número de Identificação Social (NIS), que comprove que o participante integra o CadÚnico. O atendimento especializado é concedido àqueles que comprovarem, por informação do código de Classificação Internacional de Doenças (CID) e inserção de laudo médico, condições de autismo, baixa visão, cegueira, deficiência física, deficiência intelectual/mental, déficit de atenção, discalculia, dislexia, surdez, deficiência auditiva, surdocegueira e visão monocular.

Já o Atendimento Específico é garantido a gestantes, lactantes, idosos, estudantes em classe hospitalar e, a partir de 2017, a outras condições específicas, para as quais deverá ser informado o CID. Um exemplo são os participantes diabéticos que usem bomba de insulina.

O resultado das provas poderá ser usado em processos seletivos para vagas no ensino público superior, pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), para bolsas de estudo em instituições privadas, pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) e para obter financiamento pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Do Terra

Pessoenses denunciam buracos na cidade e inércia de Cartaxo na PMJP

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“A cidade está cheia de buracos e o prefeito Luciano Cartaxo (PSD) não faz nada com relação a isso”. Essa foi a denúncia de um pessoense que participou de um programa de rádio nesta sexta-feira (19).

Após a denúncia, várias outras ligações ocuparam o espaço radiofônico para reclamar da quantidade de buracos que têm em João Pessoa e bairros como Mangabeira, Varadouro, Bessa, Bairro dos Estados, Geisel e Expedicionários foram citados como locais onde o asfalto está comprometido e oferece riscos para os motoristas.

Relatos de inércia na gestão de Cartaxo na PMJP têm sido comum. Além de abandonar algumas localidades, a população reclama de obras atrasadas, promessas não cumpridas e ‘abandono’ da gestão com viagens com interesses eleitoreiros.

Veja transcrição de trechos do áudio de reunião de Temer com dono da JBS

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin retirou o sigilo de parte da delação premiada do empresário Joesley Batista, um dos donos do grupo JBS, e autorizou a divulgação do áudio da conversa do empresário com o presidente Michel Temer. De acordo com Batista, a conversa foi gravada em março deste ano, em encontro no Palácio do Jaburu, e o áudio foi entregue a procuradores do Ministério Público Federal (MPF).

O áudio tem cerca de 40 minutos, e muitos trechos são de díficil entendimento por causa de ruídos.

Na conversa, Temer e Batista conversam sobre a situação do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que foi preso na Operação Lava Jato. De acordo com reportagem do jornal O Globo, divulgada ontem (17), na gravação, Temer teria sugerido que Joesley Batista continuasse a pagar uma espécie de mesada a Cunha para que ficasse em silêncio e não revelasse informações para os investigadores. Em pronunciamento nesta tarde, o presidente Michel Temer disse que “em nenhum momento autorizei que pagasse a quem quer que seja para ficar calado. Não comprei o silêncio de ninguém.”

Veja a transcrição do trecho:

Joesley: Te ouvir um pouco, presidente, como o senhor está nessa situação toda aí? Eduardo… Não sei o que… Lava Jato…

Temer: O Eduardo [inaudível] me fustigar, né? Você viu que…

Joesley: Eu não sei, como está essa relação?

Temer: (…) a defesa… O Moro indeferiu 21 perguntas dele que não tem nada a ver com a defesa dele. Era para [inaudível]. No Supremo Tribunal Federal…
Aí, rapaz [inaudível], mas os 11 ministros [inaudível]

Joesley: Eu, dentro do possível, o máximo que deu ali, zerei tudo. O que tinha de alguma pendência daqui para ali. Zerou. Ele foi firme, foi em cima, já estava lá, veio, cobrou, tal. Pronto. Acelerei o passo e tirei da frente. O outro menino, o companheiro dele que está aqui [inaudível]. Geddel sempre estava [inaudível]. Geddel é que sempre andava ali. Mas o Geddel com esse negócio eu perdio o contato porque ele virou investigado, agora eu não posso encontrar ele.

Temer: É complicado. [inaudível] obstrução de Justiça.

Joesley: Negócio dos vazamentos. O telefone lá do Eduardo com o Geddel volta e meia citavam alguma coisa meio tangenciando a nós, a não sei o que. Eu tô lá me defendendo.

Joesley: [inaudível]. Como é que eu… Que que eu mais ou menos dei conta de fazer até agora. Eu tô de bem com o Eduardo…

Temer: Tem que manter isso, viu?

Joesley: [inaudível] Todo mês também. Estou segurando as pontas por aí. [inaudível] os processos. Estou meio enrolado aqui, no processo assim…

Temer: [inaudível]

Joesley: Isso, isso. Investigado. Eu não tenho ainda a denúncia.

Em outro trecho da conversa, Joesley Batista diz a Temer que está “segurando dois juízes” que estão com casos em que o empresário é processado. Ele sinaliza, sem citar nomes, que tem recebido informações privilegiadas de um procurador. Em nota, a assessoria do Palácio do Planalto disse que, sobre esse trecho da conversa, “o presidente Michel Temer não acreditou na veracidade das declarações. O empresário estava sendo objeto de inquérito e por isso parecia contar vantagem. O presidente não poderia crer que um juiz e um membro do Ministério Público estivessem sendo cooptados”.

A Polícia Federal prendeu preventivamente hoje o procurador Ângelo Goulart Vilela, investigado por práticas ilícitas.

Veja transcrição do trecho:

Joesley: Aqui eu dei conta do juiz de um lado. Do outro lado um juiz substituto que é o cara [inaudível] Eu consegui (…) dentro da força-tarefa que está também está me dando informação. E eu lá, que estou para dar conta de trocar o procurador que está atrás de mim. Se eu der conta, tem o lado bom e o ruim. O lado bom é que dá uma esfriada até o outro chegar e tal. O lado ruim é que se vem um cara com [inaudível]. O que está me ajudando está bom, beleza. Agora tem um que está me investigando. Eu consegui colar um no grupo. Agora estou tentando trocar…

Temer: O que está…

Joesley: Isso. Então está meio assim. Eles estão de férias. Essa semana eu fiquei preocupado porque saiu um burburinho de que ia trocar ele, não sei o que. Fiquei com medo… Muito bem. Eu tô só contando essa história para dizer assim. Eu tô me defendendo. Me segurando e tal. Os dois lá mantendo, tudo bem.

Em outro trecho, Joesley menciona o nome Rodrigo. De acordo com reportagem do jornal O Globo, Joesley Batista disse, na delação premiada, que o presidente Michel Temer indicou o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) para agir em nome de interesses do grupo JBS. A assessoria do deputado informou ontem (17) que Rocha Loures estava fora do país, com retorno programado para hoje e que esclareceria as denúncias.

Veja trecho da conversa:

Joesley: Enfim, mas vamos lá. Eu queria falar sobre isso, falar como é que é (…) vim falar contigo, qual a melhor maneira. Porque eu vinha falando através do Geddel. Eu não lhe incomodar, evidentemente, se não for algo assim…

Temer: [inaudível]

Joesley: Eu sei disso, por isso é que…

Temer: [inaudível]

Joesley: É o Rodrigo? Ah, então ótimo.

Temer: [inaudível] pode passar por meio dele. É da minha mais estrita confiança

Joesley: Eu prefiro combinar assim. Se for alguma coisa que eu precisar, e tal, eu falo com o Rodrigo. Se for algum assunto desse tipo, aí…

Oposição quer parar o Congresso até renúncia ou impeachment de Temer

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Partidos de oposição e parlamentares de legendas governistas que discordam do apoio ao governo decidiram paralisar qualquer atividade no Congresso a partir desta sexta-feira até que o presidente Michel Temer renuncie ao cargo ou seja aberto o processo de impeachment pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). PT, PDT, PSol, Rede, PCdoB e parte de siglas como o PSB e PTB prometem utilizar o regimento interno para barrar o o funcionamento de omissões e a abertura de sessões plenárias para discutir ou votar qualquer tema.

As legendas de oposição criaram nesta quinta-feira (18) o comitê Pró-Democracia para coordenar as ações contra o governo e a favor da aceitação do pedido de impeachment impetrado por vários parlamentares. O primeiro pedido foi feio pelo líder da Rede, Alessandro Molon (RJ), ainda na noite de quarta-feira (17), logo depois da divulgação da informação de que o presidente Michel Temer teria se encontrado com o empresário Wesley Batista, dono o grupo JBS, e recomendou a continuação do pagamento de propina ao ex-deputado Eduardo Cunha, preso pela Lava Jato, para evitar que sua delação premiada comprometesse Temer.

“Nós vamos impedir o funcionamento do Congresso, mesmo que para isto seja preciso quebrar até os microfones do plenário e das comissões”, disse o líder do PDT na Câmara, Werverton Rocha (MA). A oposição não tem número de deputados ou senadores suficientes para barrar o funcionamento das duas casas legislativas utilizando apenas os regimentos internos. Mas os parlamentares estão dispostos a fazer manifestações em vários locais das instalações do Congresso e parar os trabalhos.

Governo

O presidente do PMDB, senador Romero Jucá (RR), minimizou nesta quinta-feira os efeitos da crise política provocada pela revelação de que o presidente Michel Temer teria orientado o empresário Wesley Batista, dono do grupo JBS, a continuar pagando propina ao ex-deputado Eduardo Cunha, preso na Lava Jato, para evitar uma delação premiada do parlamentar cassado.

“Temos muito tempo pela frente até a próxima semana. Vamos continuar tocando as propostas de reformas para organizar a economia. Não vejo motivo para preocupação. Não tem nada a ver a conversa do presidente temer com Wesley Batista como a reforma trabalhista”, disse Jucá. “Vamos resistir a estas acusações”, concluiu o parlamentar.

Nem mesmo a suspensão da tramitação de projetos importantes, como o da reforma trabalhista, no Senado a pedido do relator da proposta, senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), assustou Jucá. Ele disse que o governo vai tentar evitar a paralisia de projetos e emendas, como a da reforma da Previdência, que está pronta para ser votada em dois turnos pelo plenário da Câmara.

Do Congresso em Foco

Senador da PB já fala em Diretas Já: “vamos reestabelecer a democracia”

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“Não vamos tolerar outro golpe: nada de eleições indiretas, como a Globo quer. Vamos restabelecer a democracia”. Essa foi a afirmação do senador paraibano Lindbergh Farias (PT-RJ), que soltou o verbo nas redes sociais.

O parlamentar ressalta que existe uma PEC em tramitação no Congresso, de autoria do senador Reguffe, e que possibilita eleições diretas no primeiro biênio de cada governo.

“Vamos devolver ao povo o direito de definir os rumos do país. Insistem em dizer que a Constituição não prevê Diretas, como se a Constituição não pudesse ser alterada”, ressaltou.

FOTOS – Paraibanos protestam, pedem renúncia de Temer e Diretas Já

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Centenas de paraibanos participam, nesta quinta-feira (18), de um protesto no Centro de João Pessoa pedindo a renúncia do presidente Michel Temer (PMDB) e a realização de eleições diretas para o Planalto.

Os manifestantes se concentraram no Liceu Paraibano, e com faixas e cartazes bradam pela saída de Temer, acusado de ter negociado propina para calar a boca de Eduardo Cunha.

É grande a expectativa da população pela renúncia do presidente. Caso isso aconteça, o presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia (DEM), deve assumir o comando da nação até que seja realizada eleições indiretas.

Confira abaixo fotos do protesto.

Cássio visita Aécio e presta solidariedade pelas denúncias de propina

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O senador Cássio Cunha Lima (PSDB) visitou o agora senador afastado Aécio Neves (PSDB) nesta quinta-feira (18) para prestar solidariedade pelas denúncias publicadas na imprensa de que o Aécio teria recebido R$ 2 milhões da JBS para o pagamento de um advogado na sua defesa na Operação Lava Jato.

A Polícia Federal filmou o primo de Aécio, Frederico Pacheco de Medeiros, pegando, a mando de Aécio, R$ 1,5 milhão em propina — três quartos dos R$ 2 milhões que Aécio pediu, sem saber que era gravado, para Joesley. As cenas abaixo mostram a primeira entrega, ocorrida em 12 de abril deste ano.

Temer aciona parlamentar paraibano para tentar reverter crise política

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O presidente Michel Temer convocou o líder do Governo, o deputado federal paraibano Aguinaldo Ribeiro (PP) para tentar reverter a crise política que tomou conta do Planalto após revelação de que o presidente negociou propina com a JBS para calar a boca do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha.

Segundo informações da Globo News, a intenção é dar um ar de normalidade ao Palácio do Planalto, o que não deve acontecer, já que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, tirou o sigilo das gravações.

Aguinaldo terá a missão de convocar os aliados do presidente para ratificar o apoio e tentar manter a firme a base aliada de Temer, que já deu sinais de estremecimento com o anúncio da saída dos ministros Bruno Araújo (Cidades) e Roberto Freire (Cultura).

Entenda

Na tarde de quarta-feira passada, Joesley Batista e o seu irmão Wesley entraram apressados no Supremo Tribunal Federal (STF) e seguiram direto para o gabinete do ministro Edson Fachin. Os donos da JBS, a maior produtora de proteína animal do planeta, estavam acompanhados de mais cinco pessoas, todas da empresa. Foram lá para o ato final de uma bomba atômica que explodirá sobre o país — a delação premiada que fizeram, com poder de destruição igual ou maior que a da Odebrecht.

Diante de Fachin, a quem cabe homologar a delação, os sete presentes ao encontro confirmaram: tudo o que contaram à Procuradoria-Geral da República (PGR) em abril foi por livre e espontânea vontade, sem coação. É uma delação como jamais foi feita na Lava-Jato: Nela, o presidente Michel Temer foi gravado em um diálogo embaraçoso.

Diante de Joesley, Temer indicou o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) para resolver um assunto da J&F (holding que controla a JBS). Posteriormente, Rocha Loures foi filmado recebendo uma mala com R$ 500 mil enviados por Joesley. Temer também ouviu do empresário que estava dando a Eduardo Cunha e ao operador Lúcio Funaro uma mesada na prisão para ficarem calados. Diante da informação, Temer incentivou: “Tem que manter isso, viu?”. Aécio Neves foi gravado pedindo R$ 2 milhões a Joesley. O dinheiro foi entregue a um primo do presidente do PSDB, numa cena devidamente filmada pela Polícia Federal. A PF rastreou o caminho dos reais. Descobriu que eles foram depositados numa empresa do senador Zeze Perrella (PSDB-MG).

 

Aguinaldo deve acionar os principais aliados do presidente para uma reunião que deve acontecer já já no Planalto

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