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Cícero e João lançam pacote de obras de mais de R$ 1 bilhão para João Pessoa

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O prefeito Cícero Lucena lança nesta segunda-feira (21), às 10h, o maior programa de infraestrutura da história de João Pessoa, o ‘Agora tem trabalho’.

A solenidade acontece nesta segunda-feira, às 10h, no auditório do Centro Administrativo Municipal, e contará com a presença do governador João Azevêdo Lins, entre outras autoridades.

O investimento totaliza mais de R$ 1 bilhão em obras nas áreas de saúde, educação, segurança, mobilidade urbana, habitação e meio ambiente.

João Pessoa retoma hoje aplicação da 2ª dose da Astrazeneca e Coronavac

A Prefeitura de João Pessoa retoma a vacinação da segunda dose contra a Covid-19, nesta segunda-feira (21), para pessoas que já atingiram o prazo do imunizante Astrazeneca (Fiocruz), de 90 dias, e Coronavac (Butantan), 28 dias. A vacinação acontece das 8h às 15h.

Com Astrazeneca, a imunização será realizada em 15 ginásios de colégios e no IFPB, em Jaguaribe. Já com a Coronavac será na sede da Federação das Indústrias da Paraíba – Fiep (Trincheiras, próximo ao Pavilhão do Chá).

Agendamento e documentação

A Secretaria Municipal de Saúde alerta que as pessoas deverão agendar previamente sua vacinação através do aplicativo Vacina João Pessoa ou do site vacina.joaopessoa.pb.gov.br. Com isso, o cidadão assegura ser vacinado no local indicado, com agilidade e todos os cuidados sanitários necessários.

A documentação necessária para quem vai tomar a segunda dose é apenas o cartão de vacinação e documento oficial com foto.

Transporte gratuito – As pessoas que necessitarem de deslocamento de um bairro a outro para tomar a vacina no posto para pedestres, podem utilizar os serviços gratuitos dos aplicativos 99 e Uber, em parceria com a Prefeitura de João Pessoa e Governo do Estado, respectivamente.

Para garantir o acesso ao serviço da 99, o cidadão que usar a plataforma deverá acessar o aplicativo, na categoria 99 Pop, e inserir o código promocional ‘Promocodes’, destinado exclusivamente ao transporte até os pontos de vacinação em João Pessoa. O código que deverá ser inserido no aplicativo Uber é o VACINAPB e cada usuário só pode inseri-lo uma vez, garantindo a gratuidade para as duas viagens que devem chegar até R$ 25, cada.

Solidariedade – Os postos de vacinação também estão abertos para receber as doações de alimentos não perecíveis. Após a arrecadação, eles serão distribuídos com instituições de caridade e famílias necessitadas, atingidas pelos efeitos dessa pandemia. A arrecadação e a distribuição integram uma iniciativa conjunta da Prefeitura de João Pessoa e do Governo do Estado.

Pontos de Vacinação- segunda (21):

SEGUNDA DOSE (8h às 15h)

Astrazeneca/Fiocruz – para quem completou 90 dias da 1ª dose

Distrito Sanitário I

-Escola Municipal Lynaldo Cavalcanti (Distrito Industrial)

-ECIT Papa Paulo VI (Cruz das Armas)

-Escola Municipal Professor Oscar de Castro (Cruz das Armas)

Distrito Sanitário II

-Escola Municipal Professor Darcy Ribeiro (Funcionários II)

-Escola Municipal Francisco da Nóbrega (Cristo Redentor)

-Escola Municipal Jornalista Raimundo Nonato Batista (Gramame)

Distrito Sanitário III

Escola Municipal Dom Helder (Valentina de Figueiredo)

-Centro Cultural Tenente Lucena (Mangabeira)

-Escola Municipal Olívio Ribeiro Campos (Bancários)

Distrito Sanitário IV

Ginásio Ivan Cantisani (Tambiá)

Escola Municipal Luiz Augusto Crispim (Bairro dos Ipês)

Instituto Federal da Paraíba – IFPB (Jaguaribe)

Distrito Sanitário V

Escola Municipal Leonel Brizola (Tambauzinho)

Escola Municipal Seráfico da Nóbrega (Tambaú)

Escola Municipal Chico Xavier (Jardim Oceania)

Coronavac/Butantan – para quem completou 28 dias da 1ª dose

– FIEP – próximo ao Pavilhão do Chá (Trincheiras)

Efraim: bancada federal anuncia liberação de R$ 25,9 milhões para CG e JP

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O coordenador da bancada federal da Paraíba no Congresso Nacional, deputado Efraim Filho, enviou ofícios ao Ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, indicando as prefeituras de João Pessoa e de Campina Grande como beneficiários de emendas aprovadas pela bancada federal. Os prefeitos Cícero Lucena e Bruno Cunha Lima também já foram comunicados sobre o aporte dos investimentos.

Campina Grande

A emenda para Campina Grande garante R$ 5,6 milhões para as obras de canalização e urbanização do Riacho Bodocongó, cujo projeto prevê sua extensão até a Rua Francisco Lopes, no Bairro das Malvinas, compreendendo serviços de drenagem pluvial, construção de calçadas, ciclovias, iluminação pública e outras ações de urbanização.

João Pessoa

Para João Pessoa estão assegurados investimentos de R$ 20,3 milhões a serem aplicados na qualificação de vias urbanas através da implantação de binários, serviços de drenagem, pavimentação, urbanização, iluminação e sinalização, além de obras de acessibilidade e implantação de ciclovias e ciclofaixas, especialmente na Avenida Hilton Souto Maior que contempla o bairro de Mangabeira e toda a Zona Sul da cidade.

Segundo Efraim Filho, são investimentos de grande importância para os dois maiores centros urbanos da Paraíba: “a canalização do Riacho Bodocongó é demanda antiga da população de Campina Grande e agora será retomada com recursos aprovados pela bancada federal, fundamentais para a melhoria da infraestrutura urbana e também para a saúde da população campinense, visto que também vai reduzir a incidência de doenças endêmicas agravadas principalmente no período chuvoso, quando os alagamentos trazem enormes transtornos ao trânsito e à saúde de centenas de famílias”.

Acrescenta o parlamentar paraibano que os recursos alocados para João Pessoa vão proporcionar infraestrutura viária adequada e eficiente, melhorando sobremaneira a mobilidade urbana: “os recursos aprovados pela bancada serão aplicados em importantes projetos de requalificação de ruas e avenidas de João Pessoa, melhorando o trânsito e a mobilidade, sem esquecer da implantação de iluminação, ciclovias, ciclofaixas e outras ações de urbanização e acessibilidade, o que contribuirá, sem dúvida, para a melhoria da qualidade de vida da população da nossa Capital”.

João assina acordo com Unicef para fortalecer políticas públicas para crianças

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O governador João Azevêdo assina, nesta segunda-feira (21), Memorando de Entendimento entre o Governo do Estado da Paraíba e o Fundo das Nações Unidas pela Infância (Unicef), que tem como objetivo proporcionar cooperação na implantação de políticas públicas voltadas para crianças e adolescentes.

O ato poderá ser acompanhado através de transmissão ao vivo nas redes sociais e canal oficial do Governo no YouTube.

Covid-19: região polarizada por CG tem 89% das enfermarias ocupadas

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) registrou, neste domingo (20), 2.178 casos de Covid-19. Entre os confirmados hoje, 55 (2,5%) são casos de pacientes hospitalizados e 2.123 (97,5%) são leves. Agora, a Paraíba totaliza 375.950 casos confirmados da doença, que estão distribuídos por todos os 223 municípios. Até o momento, 1.017.639 testes para diagnóstico da Covid-19 já foram realizados.

Também foram confirmados 33 novos óbitos desde a última atualização, sendo 13 ocorridos nas últimas 24h. Os óbitos confirmados neste boletim aconteceram entre os dias 02 de abril e 20 de junho de 2021, em hospitais públicos e privados. Com isso, o estado totaliza 8.381 mortes. O boletim registra ainda um total de 248.667 pacientes recuperados da doença.

Concentração de casos

Cinco municípios concentram 970 novos casos, o que corresponde a 44,5% dos casos registrados neste sábado. São eles: João Pessoa, com 515 novos casos, totalizando 94.687; Campina Grande, com 282 novos casos, totalizando 34.496; Cajazeiras, com 62 novos casos, totalizando 8.719; Santa Rita, com 56 novos casos, totalizando 8.490; Areia, com 55 novos casos, totalizando 1.376.

* Dados oficiais preliminares (fonte: e-sus VE, Sivep Gripe e SIM) extraídos às 10h do dia 20/06/2021, sujeitos a alteração por parte dos municípios.

Óbitos

Até este Domingo, 220 cidades paraibanas registraram óbitos por Covid-19. Os 33 óbitos confirmados neste boletim ocorreram entre residentes dos municípios de Areia (2), Barra de Santa Rosa (1),Borborema (1), Campina Grande (6), Guarabira (1), João Pessoa (10), Juripiranga (1), Mari (1), Montadas (1), Monteiro (1), Pilões (1), Queimadas (2), Rio Tinto (1), Sapé (2), Serra Redonda (1) e Triunfo (1).

As vítimas são 23 homens e 10 mulheres, com idades entre 26 e 90 anos. Cardiopatia e diabetes foram as comorbidades mais frequentes e 13 não tinham comorbidade.

Ocupação de leitos Covid-19

A ocupação total de leitos de UTI (adulto, pediátrico e obstétrico) em todo o estado é de 67%. Fazendo um recorte apenas dos leitos de UTI para adultos na Região Metropolitana de João Pessoa, a taxa de ocupação chega a 61%. Em Campina Grande estão ocupados 75% dos leitos de UTI adulto e no sertão 83% dos leitos de UTI para adultos. De acordo com o Centro Estadual de Regulação Hospitalar, 68 pacientes foram internados nas últimas 24h. Ao todo, 861 pacientes estão internados nas unidades de referência.

Cobertura Vacinal

Foi registrado no sistema de informação SI-PNI a aplicação de 1.627.692 doses. Até o momento, 1.136.819 pessoas foram vacinadas com a primeira dose e 490.873 com a segunda dose da vacina. A Paraíba já distribuiu um total de 1.942.648 doses de vacina aos municípios.

Os dados epidemiológicos com informações sobre todos os municípios e ocupação de leitos estão disponíveis em: www.paraiba.pb.gov.br/coronavirus

Paraibana Laís Menezes leva forró ao The Voice Kids 2021 e conquista técnicos

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A edição deste domingo (20) do The Voice Kids, na Rede Globo, teve início evidenciando o talento de uma paraibana. Laís Menezes, de 11 anos, chamou atenção dos técnicos do programa. Cantando forró, ela teve todas as cadeiras viradas, e acabou escolhendo o sertanejo Michel Teló como técnico.

A estreia de Laís foi marcada por muita emoção. Na verdade, segundo ela, o coração começou a acelerar ainda na passagem de som. “Quando subi no palco para o ensaio, já me emocionei, achando tudo muito lindo. Para mim, é a realização de um sonho. Me esforcei muito para que esse dia chegasse”, contou.

Defendendo suas raízes, a paraibana escolheu para interpretar na audição às cegas o baião “Feira de Mangaio”, composto por dois ilustres conterrâneos: o mestre Sivuca e sua esposa, Glorinha Gadelha. “Fiquei um pouco nervosa, mas subi no palco e fiz aquilo que faço sempre, com muito amor”, revelou.

Natural de João Pessoa, Laís sempre teve uma veia musical forte. Aos 7 anos, iniciou os estudos na Escola de Música Onivaldo Júnior. Atualmente ela se divide entre aulas de canto, de teatro, performance de palco e violão. Em sua trajetória, a paraibana já soma quatro músicas autorais e muitas apresentações memoráveis.

Feliz com a primeira etapa vencida, Laís agora segue totalmente focada nos próximos passos no The Voice Kids. “Estou entregue à experiência. Conto com a torcida do público, em especial, dos paraibanos. Prometo dar o meu melhor em cada nova etapa”, garantiu.

Vítimas da Covid-19 no Brasil podem já ser 700 mil, mostra estimativa

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O Brasil tem sido um caso mundial raro de acúmulo de erros no combate à doença desde o registro oficial do 1º caso confirmado de covid-19, em 26 de fevereiro de 2020. Quase 16 meses depois do paciente 1 (nas estatísticas oficiais), o país supera a trágica marca de meio milhão de mortos e quase 18 milhões de infectados confirmados, como constava no painel mundial da Johns Hopkins University na tarde de 18 de junho de 2021. O pior é que o cenário, alertam cientistas, é certamente mais sombrio, e o tamanho da tragédia, maior e mais alarmante.

Estudos estatísticos conduzidos por cientistas brasileiros indicam que, tanto de óbitos quanto de número de infectados pelo coronavírus, a subnotificação atinge altos patamares. A falta de clareza sobre o quadro real é obstáculo para implementação mais racional de políticas públicas e muitas vezes sustenta a falsa sensação de controle da doença.

Vítimas seriam até 700 mil

O número mais realista de óbitos no Brasil hoje deve estar na casa de 700 mil, não estando afastada a possibilidade de o país chegar a 1 milhão de mortos até o final do ano, segundo afirmou à DW Brasil a médica infectologista Ana Luiza Bierrenbach, autora de estudo sobre a subnotificação no país. A pesquisa conduzida por ela, que é conselheira técnica sênior da Vital Strategies, aponta que o Brasil tem pelo menos 30% mais óbitos e 60% mais infectados do que os números oficiais. “Na verdade, já chegamos a 500 mil mortos por volta de meados de abril”, assegura.

Divulgar apenas os casos confirmados, afirma a pesquisadora, é “muito mais confortável para governos”, no Brasil e no resto do mundo. “Existe a tendência de passar a reportar os casos confirmados e suspeitos, os prováveis, porque o dado obviamente é menor.”

Porém, para os infectologistas e epidemiologistas, acrescenta, precisam enxergar o quadro mais realista. “O que preconizamos é passar a falar não só dos confirmados, mas incluir em nossas notificações diárias o número de casos prováveis e suspeitos. Eles precisam se tornar conhecidos.”

O estudo estatístico, que é dinâmico e atualizado diariamente, tem como base de dados o SIVEP-Gripe (Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe), do SUS. Esse banco, cujo acesso é público, registra casos e óbitos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave).

“Pegamos todos esses casos de SRAS, os que eram covid-19 e os que não tinham nenhuma etiologia, nenhum agente etiológico [causador da doença] determinado. Em 2018, 2019, os números eram bem baixinhos. Acontece um boom obviamente a partir de março de 2020, e neste boom tem muitos casos e óbitos não confirmados como covid. Dado que não encontramos a etiologia, a única explicação possível é que seja covid, ou então no Brasil estamos tendo uma pandemia de outro agente respiratório que desconhecemos. Só pode ser covid”, atesta a infectologista.

“Em nenhum momento o pais controlou número de óbitos”

Além do número estarrecedor de casos letais, o imunologista Alessandro dos Santos Farias, coordenador de diagnóstico da Força-Tarefa contra a Covid-19 da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), aponta que o principal temor da classe científica é que o Brasil produza uma variante agressiva que leve o país à estaca zero. “A produção de variantes está relacionada ao número de pessoas infectadas. E nós somos o portfólio perfeito de novas variantes, de vírus replicando: temos vacinação lenta com contaminação alta”, explicou Farias, em entrevista à DW Brasil.

Para o pesquisador do Instituto de Biologia da Unicamp, que coordena um programa inovador de testagens, o número de infectados, hoje, deve ser de aproximadamente 50 milhões de pessoas, ou seja, quase 3 vezes maior do que as estatísticas oficiais registram. Não se pode dizer, segundo ele, que o Brasil estaria entrando numa 3ª onda agora. “O Brasil é uma onda só. São picos dentro de uma mesma onda. O país, em nenhum momento, controlou o número de óbitos.”

A possibilidade de surgir uma nova variante para a qual não há cobertura vacinal, diz o pesquisador, é grande justamente pelo gigantesco número de infectados. Farias e os especialistas da Unicamp iniciam, neste mês, uma pesquisa inédita, por amostragem, que vai detectar as variantes em todas as 11 regiões do estado de São Paulo pelo PCR, de forma mais célere e mais barata, sem a necessidade de sequenciamento do vírus.

Sem perspectiva de testagem em massa

O Brasil, sustenta Alessandro Farias, não tem nenhuma perspectiva nacional para que sejam feitas testagens em massa. “A testagem de sintomáticos tem valor de diagnóstico, mas não tem valor epidemiológico. Não temos uma noção muito boa do que está acontecendo, e não temos perspectiva de testar em massa, de jeito nenhum”, diz.

A Unicamp, na força-tarefa coordenada por Farias, já conseguiu testar 200 mil pessoas, o equivalente a 20% da população de Campinas. No Brasil inteiro, pontua o pesquisador, o governo federal testou apenas 135 mil pessoas. As pesquisas e aplicação de testes pela Unicamp foram financiados pelo Ministério Público do Trabalho.

Programas nacionais de testagem em massa, como fez a Alemanha, destaca o imunologista, são cruciais para manejar a abertura e fechamento de serviços e escolas, por exemplo. “A Alemanha chegou a testar 500 mil pessoas em um único dia”, exemplifica, acrescentando que o país europeu, assim como o Brasil, tem problemas com a velocidade da vacinação. No entanto, investe em testagem.

Quando a vacinação é rápida, explica Farias, o monitoramento de variantes é mais eficaz porque o índice de transmissão fica mais lento, o que não é o caso do Brasil. “Ficamos na torcida para a gente não gerar nada que nos leve a começar do zero de novo. Mas pode acontecer. Podemos ter uma variante em que os vacinados e recuperados não tenham nenhuma proteção. Começamos, aí, uma epidemia brasileira do zero. Isso é o que mais me assusta para o futuro. O presente já é sombrio: 2.700 mortes por dia é  um World Trade Center por dia.”

A produção nacional de vacinas, pelo Instituto Butantan e Fiocruz, observa o pesquisador, é a medida mais inteligente e importante tomada no país até agora. “Acreditamos que não vamos nos livrar deste vírus nunca mais. Não sei se teremos que vacinar a população todo ano, mas vamos conviver com o vírus e precisamos monitorar. É muito importante o Brasil ter a capacidade de ele mesmo produzir vacina.”

Estimativa de subnotificação é conservadora

A médica Ana Luiza Bierrenbach explica que como o banco de dados que foi base para o estudo de subnotificação registra apenas casos graves de síndrome de angústia respiratória ou de pessoas que morreram em ambiente hospitalar ou fora, ou foram internados, certamente as estatísticas são conservadoras. Significa dizer que a subnotificação de óbitos por covid-19, explica, é superior a 30%. “Em muitos casos leves as pessoas nem sequer procuraram fazer os testes. Essa subnotificação que conseguimos calcular é para casos graves e óbitos.”

Segundo a pesquisadora, a subnotificação certamente era maior em 2020, no início da pandemia, quando não havia testes e muitos assintomáticos nem sequer suspeitavam estar com doença. “Mais recentemente a proporção de subnotificação está diminuindo, o que é um mérito de estarmos fazendo mais diagnósticos. E mais diagnósticos oportunos. O que acontece é que pela progressão natural da doença, o vírus tem uma fase de se replicar na nasofaringe e, portanto, com um exame simples, o Swab, a gente consegue detectar. Mas depois o vírus vai para os tecidos, e a detecção do agente viral fica mais difícil”, diz, ressaltando que exame PCR, por exemplo, registra os resultados positivos se feito entre o 5º e o 8º dias da doença.

“Sempre contar casos e óbitos é importante para desenvolver e planejar políticas de saúde. Se a gente não sabe o número de casos graves, não podemos alocar leitos hospitalares, [definir] quantos são necessários dependendo da fase da doença, quantos leitos de UTI precisamos, [qual a] quantidade de oxigênio que precisaremos para não passar como crise de Manaus. Remédios, recursos humanos e hospitalares são calculados a partir de números”, enfatiza Ana Luiza Bierrenbach.

Do Poder 360.

A divulgação realista e “limpa” dos números acrescenta ela, é crucial também para sensibilizar e alertar a população. “Estamos realmente diante de uma crise muito grave. Ainda precisa ficar em casa. Morrem de 2.500 a 3.000 pessoas por dia no Brasil, e já fazem bons meses que temos mantido esse números.” O Chile, cita a pesquisadora, serve de alerta para o Brasil de que a vacinação, se alta, pode não aplacar a tragédia.

Defesa Civil realiza ações preventivas para a chegada do inverno em JP

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Nesta segunda-feira (21) começa, oficialmente, o inverno 2021 no Brasil. Em João Pessoa, a Defesa Civil tem trabalhado constantemente para minimizar os transtornos para quem mora em áreas de risco, áreas ribeirinhas e encostas.

João Pessoa tem atualmente 45 áreas de risco identificadas e monitoradas pela Defesa Civil. “Cumprindo a determinação do prefeito Cícero Lucena, a Defesa Civil vem fazendo um trabalho preventivo para minimizar ao máximo os problemas e proteger a população. Todos os esforços foram empreendidos”, afirma o secretário da pasta, Kelson Chaves.

Exemplo desse trabalho contínuo é o número de ocorrências atendidas este ano que somam 380 registros. “Já emitimos mais de 70 Relatórios de Vistoria Técnica, o que também superará os cerca de oitenta do ano passado. O volume de trabalho e produção cresceram, resultante do esforço e compromisso de todo o grupo”, frisa o secretário.

Ele acrescentou ainda que “a Defesa Civil se preocupa também com as barreiras da nossa Capital. Elas estão monitoradas, mas, por vezes, algumas pessoas insistem na ocupação irregular e relutam na desocupação consciente, o que dificulta sobremaneira o nosso trabalho”, disse.

Kelson Chaves lembrou que as equipes estão de plantão para atender a população, através dos telefones 0800-285-9020 e 98831-6885, que funcionam 24 horas.

Desassoreamento

O serviço de desassoreamento dos rios, que proporciona uma paisagem mais bonita e bem estar para os moradores de toda a cidade, tem como principal finalidade evitar as inundações. “Foi realizada a limpeza e desassoreamento de trechos dos rios que cortam a nossa Capital. Mas, a população também precisa ajudar, parando de jogar lixo nas ruas e nas margens dos rios”, explica o secretário.

O serviço de limpeza dos rios já beneficiou o Bairro São José, a Comunidade dos Ipês, os moradores da Comunidade Tito Silva e dos arredores do Rio Cuiá (trechos próximos a Valentina / Mangabeira) e da comunidade São Rafael, no Castelo Branco. E ainda a Comunidades Padre Hildon Bandeira (Beira Rio), São Luís e São Gabriel, no Bessa, e Cinco de Julho e Beira da Linha, no Alto do Mateus.

Está sendo finalizada a limpeza do Rio Jaguaribe, nas proximidades do Jardim Guaíba (Cruz das Armas) e o desassoreamento do mesmo nos trechos do canal do bairro do Bessa (Rio Morto).

Equipes da Defesa Civil trabalham também no desassoreamento do Rio do Cabelo, no bairro da Penha e da Lagoa Três, do complexo Três Lagoas, que beneficiará a Comunidade Beira Molhada e os Bairros das Indústrias, Jardim Veneza, Oitizeiro e Esplanada.

João anuncia chegada de mais doses de vacina à PB: “domingo de boas noticias”

O governador da Paraíba, João Azevêdo (Cidadania) anunciou, através do seu perfil no Twitter, que neste domingo (20) o Governo Federal enviará para Paraíba mais 129.250 doses de vacina contra a Covid-19 Astrazeneca.

De acordo o João Azevêdo, a chegada das doses irá agilizar a imunização dos paraibanos acima de 18 anos sem comorbidades.

“Rumo a vacinação de toda população acima de 18 anos. Somos mais Paraíba”, comemorou o governador ao anunciar a chegada das vacinas.

PB distribui 6.700 doses de vacina para imunizar 100% da Segurança Pública

Mais de 6.700 doses de vacinas contra a Covid-19 começam a ser aplicadas em agentes das forças de Segurança da Paraíba a partir das 15h desta segunda-feira (21). Com a ação, o Estado vai atingir 100% do efetivo da Segurança Pública imunizado, entre policiais militares, policiais civis, bombeiros militares e policiais penais da ativa, que desde o início da pandemia estão empregados no enfrentamento direto ao coronavírus.

A vacinação dos agentes de Segurança Pública foi iniciada no dia 8 de abril, com lotes semanais de imunizantes distribuídos de acordo com critérios do Plano Nacional de Imunização (PNI). Os profissionais são atendidos em sistema de drive-thru e são convocados por seus respectivos órgãos.

Os locais de imunização continuam em quatro polos, sempre em unidades do Corpo de Bombeiros Militar: em João Pessoa, na sede do Comando Geral; em Campina Grande, na sede do 2º Comando Regional; em Patos, na sede do 3º Comando Regional; e em Sousa na sede do 6º Batalhão.

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