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Santa Rita cancela festa de réveillon que teria show de Calcinha Preta

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Apesar da cidade de Santa Rita ter se preparado para as festividades, realizando em outubro, o primeiro evento-teste da Paraíba, onde nenhum participante testou positivo pós-evento, a Prefeitura de Santa Rita, por meio do Comitê de Enfrentamento à Covid-19, decidiu cancelar a festa de Réveillon 2022, que seria realizada no dia 30 de dezembro, com show de Calcinha Preta e Taty Girl, na Praça do Povo.

A medida é embasada na orientação da Organização Mundial de Saúde (OMS), e apregoado as decisões do Comitê Científico do Consórcio Nordeste, do Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) e da Secretaria de Saúde do Estado da Paraíba acerca dos cuidados com as medidas de flexibilização, após a descoberta de uma nova variante da Covid-19, a ômicron.

Governo da Paraíba inicia nesta sexta-feira pagamento do Abono Natalino

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Começa nesta sexta-feira (10) e segue até o próximo dia 23 o pagamento do Abono Natalino de 2021 para 524 mil famílias beneficiadas, nos 223 municípios do Estado. A exemplo do ano passado, o dinheiro será creditado nas contas dos beneficiários na Caixa Econômica – as mesmas por meio das quais recebiam o antigo Bolsa Família – e poderá ser sacado nas agências da Caixa, Casas Lotéricas ou nos correspondentes Caixa Aqui, em qualquer lugar do país, de acordo com o calendário de pagamento, que obedece à terminação do Número de Identificação Social (NIS). Os investimentos somam cerca de R$ 37,2 milhões, recursos próprios do Tesouro Estadual.

A manutenção do pagamento do Abono Natalino nas agências da Caixa Econômica tem por objetivo oferecer mais conforto aos beneficiários do Programa, uma vez que a instituição bancária possui um maior número de opções para o recebimento, além de ser realizado pelos canais através dos quais as famílias já recebem seus benefícios do antigo Programa Bolsa Família.

O Abono é um Programa de Transferência de Renda que tem por objetivo complementar a renda das famílias em situação de extrema pobreza, beneficiárias do antigo Programa Bolsa Família. O pagamento às famílias é realizado de acordo com dados do Ministério de Desenvolvimento Social (MDS), tendo como base as informações referentes ao pagamento da folha do mês de junho.

Para receber o Abono Natalino, os beneficiários deverão apresentar documento de identificação com foto, Cadastro de Pessoa Física (CPF) e o Cartão do Número de Identificação Social (NIS).

Diego Tavares defende nome de Aguinaldo ao Senado: “tem experiência suficiente”

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Aguinaldo Ribeiro para candidato a senador. É o que defende o secretário de Gestão Governamental da Prefeitura de João Pessoa, Diego Tavares (Progressistas), para as eleições 2022.

Em entrevista ao programa F5, da 89 Rádio Pop nesta quinta-feira (9), ele defendeu que a aliança feita na eleição municipal em João Pessoa, com a indicação de Leo Bezerra (Cidadania) a vice de Cícero Lucena (Progressistas), seja levada para a disputa estadual.

“Eu entendo, particularmente, entre tantos nomes competentes que temos, que o que se destaca é o do deputado Aguinaldo, pela sua história. Ele já foi secretário estadual, deputado estadual, federal, ministro, tem experiência suficiente”, destacou.

Diego Tavares, que esteve no Senado no ano passado, afirmou que sabe do poder de articulação do parlamentar sendo líder da maioria do Congresso Nacional.

“Dar a Aguinaldo a oportunidade de disputar uma candidatura ao Senado, é dar a Paraíba o prestígio para que possa conseguir mais emendas, recursos, ações e desenvolvimento para o nosso Estado”, pontuou.

Servidores estaduais recebem segunda parcela do 13° nesta sexta-feira na PB

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Os servidores estaduais recebem, nesta sexta-feira (10), a segunda parcela do 13º salário. O pagamento contempla aposentados, pensionistas, reformados e os da ativa, incluindo Administração Direta e Indireta. Ainda nesta sexta, o Governo do Estado inicia o pagamento do Abono Natalino para beneficiários do antigo Bolsa Família, que se estende até 23 de dezembro, contemplando 524 mil famílias.

Já na próxima quinta-feira (16), serão pagos o 14° e o 15° salários para professores da Rede Estadual de Ensino referentes aos Prêmios Mestres da Educação e Escolas de Valor por experiências administrativas e práticas pedagógicas exitosas nos estabelecimentos de ensino.

O pagamento da segunda parcela do 13° e o 14° e 15° salários dos professores integram o calendário de pagamento de fim de ano anunciado pelo governador João Azevêdo. Em um intervalo de 26 dias – 29 de novembro a 24 de dezembro -, estão sendo injetados na economia paraibana R$ 1,4 bilhão, fortalecendo setores como comércio e serviços.

“Esse tem sido um esforço muito grande do Governo para manter o pagamento de fornecedores e funcionários em dia, dentro do mês trabalhado”, afirmou João Azevêdo na ocasião do anúncio do calendário de pagamento de fim de ano, destacando medidas adotadas contra a pandemia.

Calendário de pagamentos:

10/12 – pagamento da segunda parcela do 13º salário do funcionalismo público estadual

10/12 a 23/12 – pagamento do abono natalino

16/12 – 14º e 15º salários dos prêmios Mestres da Educação e Escola de Valor

23/12 – pagamento dos salários de dezembro dos servidores aposentados, pensionistas e reformados

24/12 – pagamento dos salários de dezembro dos servidores da ativa das administrações direta e indireta

Estreia na bolsa deixa fundadores do Nubank ainda mais ricos

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Nubank estreia nesta quinta-feira (9) na Bolsa de Valores de Nova York. E, além de fazer com que o banco digital se torne o mais valioso da América Latina, faz crescer a fortuna dos seus fundadores, David Velez e Cristina Junqueira.

Com as ações vendidas a US$ 9, o Nubank passou a valer US$ 41,55 bilhões – e Velez e Junqueira, que continuarão a deter grande parte do banco (incluindo 75% do capital votante), ficam ainda mais ricos.

David Velez – que já detinha US$ 5,2 bilhões, segundo a lista de bilionários da Forbes – deve passar a deter quase US$ 9 bilhões a mais. Já Cristina Junqueira pode ver seu patrimônio crescer em US$ 1 bilhão.

David Vélez

Colombiano, Vélez conta em carta aos investidores que, em 2012, entrou em uma agência bancária no Brasil para abrir uma conta. Por ser estrangeiro, a burocracia para isso foi imensa – e ele, que diz ter entre suas primeiras experiências de trabalho a fábrica de botões do próprio pai na Costa Rica – viu ali uma oportunidade de empreender.

Antes da fundação do Nubank, no entanto, Vélez foi sócio da Sequoia Capital (um dos atuais investidores do Nubank), Goldman Sachs, Morgan Stanley e General Atlantic.

O executivo é engenheiro, com mestrado pela universidade de Stanford, nos Estados Unidos.

Em 2013, fundou o Nubank junto a Cristina Junqueira e Edward Wible, com um único produto: um cartão de crédito Mastercard, cujo uso era totalmente controlado pelo smartphone. Depois de sucessivos aportes financeiros, chegou a setembro deste ano com 48,1 milhões de clientes – mas um prejuízo de US$ 99,1 milhões no acumulado do mesmo ano.

Em 2018, em entrevista ao g1, Vélez afirmou que a então considerada fintech estava ‘no primeiro minuto do primeiro tempo’, mas que pretendiam ser um jogador relevante do mercado, brigando contra os grandes bancos – que, hoje, já valem menos que o Nubank, pelo menos na bolsa de valores.

Em agosto deste ano, Vélez e a esposa, a empreendedora peruana Mariel Reyes, se comprometeram a doar, em vida, “a maior parte” de sua fortuna para projetos sociais. O casal assinou carta conjunta ao The Giving Pledge, um movimento global de bilionários para dar destino social ao patrimônio que acumularam. A iniciativa foi criada em 2010 pelos empresários Bill Gates, Melinda Gates e Warren Buffett, três das pessoas físicas mais ricas do mundo.

Cristina Junqueira

A fundadora do Nubank, nascida em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, trabalhou durante vários anos no agora concorrente Itaú, no Boston Consulting Group e no braço de crédito do Magazine Luiza.

Em 2020, foi a única brasileira a aparecer na lista de mulheres mais poderosas do mundo da revista Fortune. No mesmo ano, foi a primeira mulher a aparecer visivelmente grávida na capa de uma revista brasileira de negócio, a Forbes, onde foi reconhecida como uma das mulheres mais poderosas do Brasil.

Em 2021, foi eleita pela revista britânica FinTech Magazine como a segunda mulher mais importante do mundo no universo das fintechs.

Com o IPO do Nubank, Cristina, que é engenheira industrial formada pela USP, pode se tornar uma das poucas bilionárias do mundo cuja fortuna não tem origem em herança.

Edward Wible

O americano Edward Wible começou a carreira no Boston Consulting Group e em mais de dez anos acumulou experiência em investimentos focados em empresas de tecnologia nos Estados Unidos.

No Nubank, Wible lidera os times responsáveis por desenvolver tecnologias que simplifiquem a vida dos clientes.

Em 2019, recebeu o Prêmio de Negócios BRAVO, na categoria Empreendedores Visionários do Ano, ao lado dos outros fundadores do Nubank.

Do G1.

Crianças de Belford Roxo: principais envolvidos no crime já estavam mortos

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Capturados por traficantes por causa de um suposto roubo de passarinhos, os três meninos de Belford Roxo passaram por uma sessão de tortura tão violenta que um deles morreu em decorrência da surra, segundo a polícia. Os outros dois acabaram executados por isso.

O crime ocorreu em dezembro do ano passado, e os corpos das crianças nunca foram encontrados.

Capturados por traficantes por causa de um suposto roubo de passarinhos, os três meninos de Belford Roxo passaram por uma sessão de tortura tão violenta que um deles morreu em decorrência da surra, segundo a polícia. Os outros dois acabaram executados por isso.

O crime ocorreu em dezembro do ano passado, e os corpos das crianças nunca foram encontrados.

A polícia indiciou cinco pessoas por participação nas mortes das crianças:

  1. Edgar Alves de Andrade, o Doca, uma das lideranças do Comando Vermelho, foragido;
  2. Ana Paula da Rosa Costa, a Tia Paula, gerente de logística do Castelar, morta;
  3. Willer Castro da Silva, o Stala, gerente do tráfico do Castelar, morto;
  4. José Carlos Prazeres da Silva, o Piranha, chefe do tráfico do Castelar, morto;
  5. Uma quinta pessoa, presa, cujo nome não foi divulgado.

Um sexto responde em liberdade apenas por ocultação de cadáver.

“Essa facção é a mesma que já torturou e matou jornalista, matou uma jovem menina e cortou ela porque não queria namorar um traficante, que matou um menino na Nova Holanda, que incentiva roubos de automóveis e cargas no Rio de Janeiro”, afirmou Ronaldo Oliveira, subsecretário de Planejamento Operacional da Polícia Civil.

“A Polícia Civil foi cobrada sobre esse crime. Houve insinuações que a polícia priorizava investigações cujas vítimas são ricas, em detrimento de investigações cujas vítimas são pobres. Hoje foi demonstrado que isso não é verdade. É um fato difícil de investigar”, disse Roberto Cardoso, diretor do Departamento-Geral de Homicídios e Proteção à Pessoa.

Quebra de dados de telefone

Segundo Uriel Alcântara, a polícia colheu muitos elementos para comprovar a participação de todos os envolvidos no crime.

“Análises de telefone e quebras de dados de telefone indicaram que houve violência. Um irmão acusa o outro de transportar os corpos das crianças. Há um vínculo entre o condutor do veículo e a pessoa que teria chamado ele, que é a Tia Paula. Esse irmão a conhecia. E nós temos cinco investigados pelo homicídio e um sexto investigado pela ocultação de cadáver”, explicou Uriel.

Ordem para sumir com corpos

g1 apurou que dois depoimentos foram fundamentais para esclarecer o caso dos meninos de Belford Roxo.

A primeira testemunha informou que estava em um bar da comunidade quando duas motos se aproximaram. Na garupa de uma delas estaria uma das gerentes do tráfico local, Ana Paula da Rosa Costa, a Tia Paula.

De acordo com um desses relatos, Tia Paula perguntou se alguém sabia dirigir. A testemunha se ofereceu e foi levada na moto até um carro. Nesse veículo estariam os corpos dos meninos.

Ainda segundo o depoimento, o informante guiou até um rio próximo da favela, onde os cadáveres foram jogados.

Em 28 de julho de 2021, um outro homem procurou o 39º BPM (Belford Roxo) para contar que seu irmão tinha sido motorista obrigado a transportar os corpos das três crianças desaparecidas de dentro da comunidade até o rio. Imediatamente a PM encaminhou o homem para a DHBF.

Na delegacia o homem confessou ter sido levado para o alto da comunidade para “uma missão”, de acordo com as palavras ditas por Tia Paula. E lá “assumiu a condução do veículo onde os corpos foram transportados até um rio no Município de Belford Roxo”.

Dois dias depois, em 30 de julho, a DHBF pediu apoio ao Grupamento de Busca e Salvamento dos Bombeiros. Buscas foram feitas no ponto do rio indicado pelo condutor do veículo. Ossadas foram encontradas, mas a perícia indicou que eram restos de animais. Em 10 de setembro foram feitas outras buscas em outro trecho do rio. Até hoje, nada foi encontrado.

Suspeitos teriam sido mortos no tribunal do tráfico

As investigações da DHBF indicam que Tia Paula, possivelmente, foi executada no dia 6 de outubro. Ela, na verdade, teria sido um dos alvos dos criminosos do Complexo da Penha, onde está instalada a cúpula do Comando Vermelho. As duas mortes e três desaparecimentos estão sendo investigados pela Polícia Civil.

Um desses desaparecidos é o traficante Wiler Castro da Silva, o Stala, outro gerente do Castelar. Ele teria sido executado na Penha, em agosto, mas seu corpo também jamais foi encontrado.

Outro depoimento obtido ao longo das investigações é de uma testemunha que relata ter ouvido Stala falar sobre as mortes das crianças. E que ele teria dito que as mortes teriam ocorrido porque as crianças estavam roubando na favela e teriam levado um passarinho do tio do criminoso.

‘Tu nem quis bater’

A Polícia Civil do RJ também interceptou uma conversa entre dois traficantes do Castelar. No telefonema, um diz ter sido incriminado pela morte dos meninos.

“Me colocaram como suspeito dessa morte das crianças também. Não viu não, na televisão?”, pergunta. O interlocutor responde: “E tu não quis nem bater. Lembra?”.

Os homens da gravação não foram identificados pela polícia.

Relembre o caso

Para a Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense, os garotos foram mortos por traficantes do Castelar por causa do furto de passarinhos.

Cinco dos mandados de prisão são pelo triplo homicídio com ocultação de cadáver das crianças. Os outros são por associação para o tráfico.

Lucas Matheus, de 9 anos, e Alexandre Silva, 11, e Fernando Henrique, 12, sumiram no dia 27 de dezembro depois que saíram de casa para brincar. Foram vistos pela última vez a caminho da Feira de Areia Branca.

Quase nove meses depois, o secretário de Polícia Civil, Allan Turnowski, afirmou que traficantes do Castelar foram os autores do assassinato das crianças.

“Quem matou os meninos da Baixada foram os traficantes da favela Castelar. Desde o início, a gente tinha esse linha como mais forte, mas também a gente tinha outras linhas que, durante a investigação, foram sendo descartadas”, explicou o secretário.

Em 11 meses de investigação, 70 pessoas foram presas.

Meninos de Belford Roxo  — Foto: Reprodução/TV Globo

Meninos de Belford Roxo — Foto: Reprodução/TV Globo

Do G1.

Forró é declarado patrimônio imaterial brasileiro pelo Iphan

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O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) decidiu, nesta quinta-feira (9), declarar o forró como patrimônio imaterial brasileiro por unanimidade. A definição ocorreu em reunião extraordinária do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural da entidade, o qual também considerou a expressão musical como supergênero. O processo foi aberto em 2011.

De acordo com o órgão, o forró é considerado um supergênero por agrupar ritmos e expressões musicais como o baião, o xote, o xaxado, o chamego, o miudinho, a quadrilha e o arrasta-pé.

“Manifesto-me plenamente favorável ao registro pelo Iphan das matrizes tradicionais do forró, munidas das formas de expressão com abrangência nacional”, afirmou a relatora do processo na entidade, Maria Cecília Londres Fonseca.

O reconhecimento do forró como patrimônio imaterial do Brasil ocorre a apenas quatro dias do Dia do Forró, celebrado anualmente no dia 13 de dezembro. A data foi escolhida em razão do nascimento de Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, em 13 de dezembro de 1912, maior expoente do supergênero brasileiro.

Luiz Gonzaga nasceu em 13 de dezembro de 1912, data foi considerada no Brasil como Dia do Forró — Foto: Terra da Gente
Luiz Gonzaga nasceu em 13 de dezembro de 1912, data foi considerada no Brasil como Dia do Forró — Foto: Terra da Gente

Em 2019, o Iphan iniciou uma pesquisa nos nove estados do Nordeste, além do Distrito Federal, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo para entender e identificar como se expressa o supergênero musical. Em seguida, também houve pesquisa nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo, com a identificação de festivais sobre a expressão musical.

De acordo com a relatora do processo no conselho do Iphan, Maria Cecília Londres Fonseca, “a pesquisa aponta que a primeira menção à palavra forró foi localizada em um jornal amazonense de 1914, referiu-se a seringueiros cearenses possivelmente em suas atividades festivas“.

Jackson do Pandeiro foi lembrado como um dos maiores representantes do forró pelo Iphan. — Foto: Reprodução / Capa de livro
Jackson do Pandeiro foi lembrado como um dos maiores representantes do forró pelo Iphan. — Foto: Reprodução / Capa de livro

Conforme a relatora, a pesquisa também identificou que o mais provável é que a palavra forró venha do termo forrobodó. O termo já era utilizado em dicionários desde o fim do século XIX como atendendo a práticas pejorativas.

Início do processo

O pedido de consideração de registro das matrizes tradicionais do forró foi encaminhado ao Iphan pela Associação Cultural Balaio Nordeste, de João Pessoa, na Paraíba. Após a solicitação, o processo foi aberto em 2011. Segundo Maria Cecília Londres Fonseca, esse pedido foi antecedido por intensa mobilização de diferentes atores.

Quarentena para viajantes não vacinados passa a valer neste sábado

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A partir do próximo sábado (11), entram em vigor novas regras para o ingresso de viajantes no Brasil. Quem chegar em voos internacionais e não estiver imunizado contra a Covid-19 terá de apresentar o teste da doença, realizado até 72 horas antes do embarque, e cumprir quarentena de cinco dias. Na fronteira terrestre, será exigido comprovante de vacinação ou teste negativo.

As normas constam de portaria publicada nesta quinta-feira (9) no Diário Oficial da União, assinada pelos ministros Ciro Nogueira (Casa Civil), Marcelo Queiroga (Saúde), Anderson Torres (Justiça) e Tarcísio Gomes de Freitas (Infraestrutura).

A atualização se dá em meio ao surgimento da ômicron, variante classificada como de preocupação pela OMS (Organização Mundial da Saúde).

Havia expectativa de que o governo pudesse considerar a recomendação da Anvisa de barrar viajantes que estiveram nos últimos 14 dias em Angola, Maláui, Moçambique e Zâmbia, o que não ocorreu desta vez. Devido ao avanço da nova variante no continente, já estão proibidos voos de seis países.

As novas regras para o transporte aéreo de passageiros seguem recomendações apresentadas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) em 12 de novembro.

Membros do governo dizem que a nova portaria não estava acertada no momento do anúncio à imprensa, na última terça (7). Havia dúvidas sobre como pôr no papel as medidas sem deixar soar que o governo cobraria um “passaporte da vacina”, termo proibido no vocabulário bolsonarista.

Na leitura de técnicos do governo, o Planalto fez um esforço para mudar as regras e evitar responder por omissão na Justiça ou TCU (Tribunal de Contas da União), mas controlando os danos às bandeiras negacionistas Bolsonaro.

Autoridades que acompanharam a discussão ainda têm dúvida sobre como será feita a fiscalização das quarentenas. Eles lembram que o Ministério da Saúde nem sequer conseguiu pôr de pé uma estratégia nacional de testagem.

Pela nova regra, a ideia é que os viajantes de voos internacionais sigam preenchendo um formulário exigido pela Anvisa, chamado DSV (Declaração de Saúde do Viajante), antes do embarque.

Neste documento, devem indicar em que local vão passar a quarentena no Brasil, caso não estejam vacinados, e assumir compromisso de bancar as despesas no período de isolamento quem apresentar certificado de imunização estará liberado do período de isolamento.

Caso o viajante teste positivo ao final do período de quarentena, deverá continuar no isolamento, seguindo regras da Saúde.

Além disso, fiscais nos aeroportos brasileiros devem conferir os certificados de imunização daqueles que declararam ter recebido a vacina.

Descumprir as regras sanitárias pode levar estrangeiros a serem deportados. Já os brasileiros podem responder a ações civil, administrativa e penal.

Ainda que as regras para voos sejam mais brandas do que as de países que barram não vacinados, técnicos da Anvisa consideram um avanço cobrar o certificado ou quarentena nos aeroportos.

A agência sugere desde o fim de 2020 que viajantes façam quarentena. No começo, a recomendação era de isolamento de 14 dias, mas técnicos consideram razoável cinco dias. Isso porque só seria liberado quem apresentasse o exame negativo no fim deste período.

A agência ainda quer afastar o turismo antivacina.

As regras sobre as fronteiras terrestres não são consideradas ideais pela Anvisa, que pedia a cobrança do certificado de vacinação ou, como plano B, uma abertura pontual das divisas com países mais vacinados.

A discussão sobre mudança no controle das fronteiras começou a partir da vontade de Bolsonaro de reabrir os limites terrestres, sem cobrar a vacinação.

O Planalto cobrou uma manifestação da Anvisa. A agência propôs, em 12 de novembro, regras mais rígidas, barrando os não imunizados, como mostrou a Folha. Mesmo sem ser questionada, a agência também sugeriu que o governo passasse a cobrar a vacina nos aeroportos, ou exigisse quarentena de cinco dias.

Para evitar desagradar Bolsonaro e seus apoiadores, o Planalto ignorou por quase um mês as propostas da agência. Parte dos auxiliares do presidente apostava em esperar uma decisão do STF (Supremo Tribunal Federal).

Mas a pressão sobre o governo cresceu e ministros passaram a considerar inevitável endurecer o controle das fronteiras. Isso porque, além da Anvisa, TCU, DPU (Defensoria Pública da União) e Fiocruz pediram a cobrança do certificado de imunização de viajantes.

Na segunda (6), o ministro Luís Barroso, do STF, deu 48 horas para o Planalto se manifestar sobre o pedido da Anvisa.

Com todas as cobranças somadas, técnicos do governo passaram a temer ações administrativas ou na Justiça por omissão.

Representantes do Ministério da Saúde passaram a tentar convencer os interlocutores de Bolsonaro de que é vantajoso pedir o comprovante de vacinação. Um dos argumentos apresentado em reuniões interministeriais é que as restrições de entrada no Brasil por terra ficariam menos duras ao liberar quem está imunizado.

Hoje essas fronteiras estão praticamente fechadas, ou seja, um cenário ainda mais restritivo do que o proposto pela Anvisa. Essa ala do governo também afirmava que o Brasil poderia sofrer restrições de outros países caso mantivesse as fronteiras e aeroportos desprotegidos.

Em reunião na terça (7), ministros disseram a Bolsonaro que a decisão não era apenas política, pois havia aumentado a pressão e o risco de o governo ser responsabilizado por omissão.

Prefeitos e governadores também cobraram controle mais rígido das fronteiras. O governador João Doria (PSDB) disse que o “passaporte” será adotado no território paulista, caso o governo Bolsonaro não cobre o certificado de vacinação até 15 de dezembro.

O acordo no governo para aceitar parte da sugestão da Anvisa foi tentar afastar Bolsonaro da decisão e ainda reforçar que a mudança não impõe um passaporte da vacina.

No anúncio à imprensa, além de fazer críticas ao passaporte, Queiroga repetiu ideias negacionistas de Bolsonaro. “Essa questão da vacinação tem dado certo porque respeitamos as liberdades individuais. O presidente falou há pouco: às vezes é melhor perder a vida do que perder a liberdade”, disse o ministro.

Bolsonaro também voltou a reforçar o discurso de que o governo rejeita o “passaporte”, ainda que a ideia seja criar regras distintas aos não imunizados. “Não fechei nenhum botequim. E jamais vou exigir passaporte da vacina de vocês”, disse o presidente a apoiadores nesta quarta (8).

Da Folha de S.Paulo

Comissão de Orçamento da ALPB aprova relatório final da LOA 2022

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A Comissão de Orçamento, Fiscalização, Tributação e Transparência da Assembleia Legislativa da Paraíba aprovou o relatório final da Lei Orçamentária Anual (LOA) do Governo do Estado para o ano de 2022. O texto relatado pelo deputado Buba Germano foi aprovado por unanimidade durante reunião realizada de forma virtual nesta quinta-feira (9). Participaram da reunião os deputados Branco Mendes, que preside a Comissão, Buba Germano, Camila Toscano, Júnior Araújo e Ricardo Barbosa, vice-presidente.

O projeto, que estima a receita e fixa a despesa para o exercício financeiro de 2022, estima em R$ 14.369.243.512,00 (catorze bilhões, trezentos e sessenta e nove milhões, duzentos e quarenta e três mil, quinhentos e doze reais), a receita do Estado para o próximo ano e fixa a despesa em igual valor. “Trata-se da matéria mais importante do Estado, pois estamos tratando de mais de 14 bilhões destinados para cuidar da vida de 4 milhões de paraibanos”, afirmou o relator.

O texto do Projeto de Lei 3.242/2021, do Governo do Estado, traz ainda a Reserva para Cobertura de Emendas Parlamentares no valor de R$ 63.450.313,00, as chamadas Emendas Impositivas. Deste valor, 0,5% (R$ 1.762.508,69) serão destinados ao mandato de cada parlamentar, determinando ainda que 50% sejam destinados, obrigatoriamente, para ações em serviços público de saúde.

“A sociedade precisa tomar conhecimento de que a nossa luta pelas emendas impositivas é para que possamos construir, junto com o Poder Executivo, políticas públicas para auxiliar e melhorar a qualidade de vida dos paraibanos. Não podemos admitir jamais que as Emendas Impositivas sejam vistas como algo prejudicial, muito pelo contrário, estamos cumprindo nosso papel, auxiliando nas políticas públicas do Governo do Estado”, declarou Buba Germano

Ainda de acordo com o relator, 485 emendas foram apresentadas ao texto, sendo: seis Emendas de Remanejamento; 446 Emendas de Apropriação; e 33 Emendas de Metas. Destas, foram acatadas todas as Emendas de Apropriação e de Metas, e apenas uma de Remanejamento, de autoria da Secretaria de Estado de Finanças.

Cumprindo o rito de tramitação na Assembleia Legislativa, o Projeto de Lei 3.242/2021 segue agora para ser apreciado pelos 36 deputados no Plenário da Casa de Epitácio Pessoa.

AUDIÊNCIA PÚBLICA

No último dia 3 de novembro, a a Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), através da Comissão de Orçamento, Fiscalização, Tributação e Transparência, realizou audiência pública para debater com entidades e a população a Proposta de Lei Orçamentária (LOA) para o ano de 2022.

Além do Secretário de Estado de Planejamento, Orçamento e Gestão, Gilmar Martins de Carvalho, participaram da audiência membros do TJPB, MPPB, Defensoria Pública, do TCE-PB, da UEPB, assim como, representantes da sociedade civil organizada.

Leo Bezerra participa de ato que celebra 12 mil cirurgias no Opera Paraíba

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O vice-prefeito Leo Bezerra participou, na manhã desta quinta-feira (9), de ato do Governo do Estado onde se anunciou a superação da meta de cirurgias dentro do programa Opera Paraíba. O evento foi liderado pelo governador João Azevedo e foi ocasião para a divulgação da realização de 12.434 procedimentos até o final de novembro.

“A Prefeitura e o Governo do Estado têm trabalhado em constante parceria, com isso conseguimos avançar muito no combate à Covid-19 e em outras áreas da saúde. Este programa é mais um avanço, acabando com a fila de espera e também com o sofrimento de muitos paraibanos que precisavam destes procedimentos. Fico muito feliz de participar desse novo momento em João Pessoa e na Paraíba”, destacou Leo Bezerra.

O governador João Azevedo destacou que aquele era um momento de celebração. “Costumamos marcar eventos para lançar programas, mas hoje comemoramos os resultados daquilo que plantamos ainda em outubro de 2019. Conseguimos avançar na realização das cirurgias e fizemos isso em meio a uma pandemia. Nosso projeto é de uma Paraíba inclusiva”, afirmou o gestor.

A meta do programa era reduzir a fila de espera para procedimentos cirúrgicos nas áreas de cirurgia geral, ginecologia, urologia, oftalmologia e otorrinolaringologia. O programa atende a todos os municípios do Estado e vai continuar ao longo de dezembro e também em 2022.

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