Padrasto nega estupro e diz que gravidez de enteada foi causada por toalha

A delegada Amindonzelle Oliveira, contou que o padrasto suspeito de estuprar e engravidar a enteada de 12 anos em Santa Rita, afirmou que a menina teria engravidado por conta de uma toalha suja com esperma.

De acordo com a delegada, foi solicitada a prisão preventiva do suspeito e durante o depoimento ele chegou a dizer que tinha o costume de assistir filmes pornográficos em casa e que acabava ejaculando nas toalhas. Negando o abuso sexual, ele insinuou à delegada que a gravidez poderia ter sido causada após a menina utilizar uma das toalhas.

Amindonzelle Oliveira disse ainda que os abusos aconteciam há pelo menos dois anos e a adolescente se intimidava para revelar para a família com medo de morrer. De acordo com a delegada, a adolescente disse ter sido ameaçada de morte e que tinha medo de contar.

A delegada contou também que os próprios familiares desconfiavam do comportamento do padrasto com a enteada, como ficar trancado com ela muito tempo e cuidados excessivos como beijos e abraços continuados, causando estranheza.

A mãe da adolescente está em estado de choque, segundo a delegada. Ela não estaria sabendo dos abusos. Ela disse que a mãe só soube dos abusos quando descobriram a gravidez da menina.

De acordo com Amin Oliveira, existe a possibilidade de realizar um aborto legalmente, caso seja comprovada a idade gestacional de até sete semanas. Ela foi encaminhada à Maternidade Cândida Vargas, na capital, para a realização de mais exames.

“Fizemos um ofício para maternidade Cândida Vargas, para que seja feito um exame para saber o tempo de gravidez e, segundo a maternidade, se a menor tiver até 7 semanas de gravidez é sim possível fazer um aborto legal, é lei, por conta do estupro”, finalizou.