Ouça: Secretário de Ricardo nega redução de duodécimo e anuncia antecipação do 13º  

TorresO jornalista Luís Tôrres, secretário de Comunicação do Governo, utilizou as redes sociais, nesta sexta-feira (7), para comentar a crise financeira instalada na Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). Ele negou que houve redução de repasse do duodécimo e lembrou que em 2016 o Estado destinou R$ 307 milhões à instituição. Em entrevista ao Paraíba Já, Tôrres reafirmou o teor da postagem.

Luís Tôrres disse ainda que, como forma de garantir do 13º salário dos professores e servidores da UEPB, o Governo do Estado tem destinado mensalmente a quantia R$ 2 milhões para uma conta específica, o que vai garantir o pagamento da metade do abono já agora no mês de junho.

O secretário finaliza a nota acusando a reitoria da UEPB de não saber gerir os recursos públicos e coloca os técnicos do Estado para contribuir com a gestão da instituição. “A equipe econômica do governo Ricardo Coutinho se coloca à disposição da atual diretoria da UEPB a fim de auxiliá-la na condução administrativa e financeira da instituição”, concluiu.

Leia abaixo a nota divulgada por Tôrres nas redes sociais:

A verdade sobre a UEPB

É preciso registrar, em primeiro lugar, que nem houve nem haverá redução do duodécimo assegurado pelo governo do Estado para a UEPB. A instituição continua tendo o direito a receber R$ 24 milhões por mês, como parte do duodécimo. Acontece que, deste valor, R$ 2 milhões já estão sendo destinados direto da fonte para uma conta específica como reserva financeira para pagamento, ao final do ano, do décimo terceiro salário dos professores e funcionários da instituição, em cumprimento, inclusive, ao que prevê a Lei da Autonomia.

Lamentavelmente, ao longo dos últimos anos, a atual diretoria da UEPB consumia no mês o valor total do duodécimo e não assegurava a reserva do Décimo, desrespeitando assim às próprias obrigações da autonomia, prejudicando todos os funcionários, tirando-lhes a segurança e o direito de receber o benefício. Sendo obrigada a solicitar verba extra do Estado a fim de fazer face ao compromisso, conforme aconteceu nos últimos anos.

Com base nisso, o governo tomou a decisão de fazer a reserva já na fonte garantindo a segurança prévia de que, agora NO MEIO DO ANO e a outra metade no final de 2017, independentemente das variações da economia, o Décimo Terceiro da UEPB está assegurado. A isto se chama boa gestão. O mais é a velha e já ultrapassada tentativa de se transferir, infelizmente, a ineficiência do controle financeiro por parte da atual diretoria para o governo do Estado.

Mesmo diante dos indiscutíveis números referentes ao repasse do duodécimo, que aumentou cerca de 70% ao longo desses seis anos. Em 2010, a UEPB fechou o ano tendo recebido R$ 180 milhões no ano. No ano passado, recebeu R$ 307 milhões. E mesmo assim não dispunha dos recursos para o pagamento do Décimo Terceiro Salário. A isto se chama má gestão. Mas tem solução. A equipe econômica do governo Ricardo Coutinho se coloca à disposição da atual diretoria da UEPB a fim de auxiliá-la na condução administrativa e financeira da instituição.