Todo o corpo de professores e gestão escolar em nada será modificado com a presença da OS nas escolas. Porém os profissionais que lidam com materiais de expediente e da manutenção escolar, como porteiros, merendeiras, inspetores, serão de responsabilidade dela. Isso irá proporcionar uma valorização do trabalho destes profissionais, que sairão de um contrato de prestação de serviço precário para terem suas carteiras assinadas, com todos os direitos garantidos, conforme a legislação trabalhista. E isto não foi difícil de entender por aqueles que atuam na Educação.
“Nós, professores, e demais funcionários do Lyceu, somos inteiramente favoráveis. Primeiro porque vai regularizar todos os funcionários. Quem entrou depois da década de 1980, padece com a precariedade desse vínculo sem nenhum benefício, pois não tem terço de férias, não tem carteira assinada, não tem FGTS. Então, para os nossos funcionários é uma situação que eles enfrentam há mais de 30 anos e agora possuem uma oportunidade de resolver”, justificou Olegário Vieira, diretor do Lyceu Paraibano.
Esse pensamento de Olegário entra em consonância com o esclarecimento do governador Ricardo Coutinho acerca do tema, durante seu programa semanal de rádio “Fala Governador”. “Primeiro, resolver o problema dos prestadores de serviço, algo que não começou comigo, começou há 30 anos. Trabalhadores contratados sem nenhum direito garantido. Eu quero dar o direito aos trabalhadores de apoio da educação de se regularizarem, de terem uma carteira de trabalho, de ter seus direitos garantidos. É um benefício para essas pessoas. Eu quero regularizar isso e só posso fazer isso ao contratar uma Organização Social, que não gera lucro”, explicou.
