Por Joaci Tavares de Araújo Júnior*
Manobras cartoriais intra-muros do PT fizeram Cartaxo candidato para Prefeitura de João Pessoa. Para isso, ele reatou uma amizade pontual e com prazo de validade, com o ex-prefeito Ricardo Coutinho. Por causa dessa “aliança” quase virtual, Cartaxo conseguiu se viabilizar para a disputa, passando por cima da escolha da deputada Cida Ramos, que era a vontade dos Diretórios Municipal e Estadual, através de ampla maioria.
Cartaxo assim já largou com a rejeição da militância, que não esqueceu das suas falas, quando largou o PT no pior momento da história do partido. Nas ruas, agregou a rejeição alta do ex-prefeito Ricardo Coutinho. Essa, para mim, é uma boa explicação para justificar a maior rejeição ser para Cartaxo, o candidato de Ricardo Coutinho.
A fragilidade dessa união Cartaxo e Coutinho, já foi demonstrada em 2014, numa união que só durou para aquele pleito. Acho que isso vai se repetir em 2024.
Cartaxo ganhou um “ouro de tolo”: o direito a ser candidato. Mas os poderes especiais do seu aliado Coutinho, só tem eficácia dentro do PT nacional. Para as ruas, o efeito é o inverso: a REJEIÇÃO.
*Contador e ativista político