Opinião: Não é de hoje que Pedro Cunha Lima flerta com o golpismo

Jovem tucano quer continuar de mãos dadas ao abismo que ressoa palavras de autogolpe, destituição de ministros do Supremo Tribunal Federal e fechamento de Poderes

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Deputado Pedro Cunha Lima - Foto: Arquivo

O que me mata é a minha memória. Ao ver que Pedro decidiu ir na contramão da decisão do diretório nacional do PSDB, eu já não me surpreendia. Ele, que preside a sigla na Paraíba, vai se manter na base do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

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É um atentado contra si mesmo, tão jovem. Professor de Direito Constitucional, Pedro resolveu se coadunar com tudo o que há de mais podre em nosso Estado Democrático de Direito.

Jovem tucano quer continuar de mãos dadas ao abismo que ressoa palavras de autogolpe, destituição de ministros do Supremo Tribunal Federal e fechamento de Poderes. Ou não foi isso que rolou nos atos bolsonaristas em Brasília e São Paulo, com fervorosa participação do presidente da República?

Que triste capítulo dos Cunha Lima. Do Ronaldo perseguido, cassado pela Ditadura, de um Cássio que foi deputado constituinte a um Pedro com flertes fatais contra a democracia.

Do blog Contrapoder