Doutor Queiroga, deixe de envergonhar a Paraíba. E peça pra sair!

Médico respeitado dentro e fora da Paraíba, o cardiologista Marcelo Queiroga assumiu o comando do Ministério da Saúde, em março deste ano, com a missão de limpar a imagem da pasta, que estava completamente desgastada devido à desastrosa gestão do general Pazuello.

As primeiras ações do Dr. Queiroga à frente do ministério responsável por gerenciar a maior crise sanitária dos últimos 100 anos no Brasil deixaram boas impressões. Afinal, ao contrário do seu antecessor, o médico paraibano se mostrava decidido a seguir a voz a ciência, em vez da do Dr. Jair Bolsonaro, especialista em imunologia pela Universidade do WhatsApp, como vinha fazendo o general quatro estrelas.

Com o passar do tempo, contudo, a esperança deu lugar ao desalento. Muita gente – me incluo aí – nutria a absoluta convicção que o novo ministro resistiria às pressões negacionistas do ‘capitão’. Ledo engano… Em diversas ocasiões, o Doutor Queiroga mostrou ter mais amor ao cargo do que à ciência.

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Quando se imaginava que, com a presepada da suspensão da imunização de adolescentes o ministro havia chegado ao limite da subserviência ao presidente, eis que entra em cena um doutor descontrolado, obsceno e incapaz de entender o significado da palavra empatia.

A falta de compostura do ministro em solo norte-americano foi mais um tapa na cara do brasileiro. Foi mais uma atitude de desrespeito às famílias dos quase 600 mil mortos pela Covid no Brasil. Foi mais um gesto destemperado de um auxiliar de um presidente que só pensa em reeleição.

Pela submissão e pela ausência de empatia, peça pra sair, ministro! Não envergonhe mais a Paraíba.