Dez pessoas foram presas na manhã desta quinta-feira (10) durante a operação “Clavus”, deflagrada pela Polícia Civil na cidade de Ingá, no interior do Estado, a 101 quilômetros de João Pessoa. O objetivo foi combater o tráfico de drogas na região e mobilizou cerca de 80 policiais civis e militares. Os alvos foram pessoas que estavam em liberdade e também detentos que já se encontram em presídios cumprindo penas por outros delitos. Houve cumprimento de mandados em João Pessoa, Campina Grande, Ingá e em Caruaru (PE).
As equipes saíram às ruas ainda pela madrugada para cumprir mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão de documentos e objetos. Do total de presos, nove foram encontrados em Ingá e um em João Pessoa. Quatro foram flagrados pelos policiais com posse de armas e drogas.
Além das pessoas que estavam em liberdade, a operação teve como alvos detentos do sistema prisional da Paraíba e de Pernambuco. Foram cumpridos sete mandados de prisão preventiva contra presos que já se encontravam recolhidos por prática de outros delitos em presídios de João Pessoa (2), Campina Grande (3), Ingá (3) e Caruaru, Pernambuco (1).
Segundo o delegado seccional da cidade de Itabaiana, Felipe Castelar, os presos são suspeitos de atuar em uma organização criminosa que atua em crimes relacionados ao tráfico de drogas na região de Ingá. As investigações começaram em outubro do ano passado e conseguiram identificar e comprovar a participação de cada membro da quadrilha. Com apoio de interceptações telefônicas, os policiais descobriram que as ações criminosas eram comandadas do interior de presídios, com uso de celular.
Sem citar nomes, o delegado explicou que o líder da quadrilha já se encontra preso em João Pessoa. Apesar disso, ainda dava ordens que eram cumpridas por aliados que estavam soltos e eram supervisionados por um homem que atuava como uma espécie de “gerente”.
“Com essa operação, conseguimos desarticular essa quadrilha, porque o líder da quadrilha perdeu as pessoas de confiança aqui fora. Os aliados dele que estavam soltos e que executavam as suas ordens estão presos agora. Além disso, o líder dessa quadrilha será transferido para um presídio de segurança máxima. Com essas ações, a policia espera gerar mais tranquilidade à população da região de Ingá”, observou Felipe Castelar.