Desde o começo do ano que o Brasil tem enfrentando uma crise no setor elétrico provocada em decorrência da diminuição de água. A crise não atinge apenas São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, mais principalmente, a região do Nordeste. Um relatório divulgado essa semana pelo órgão responsável pela coordenação e controle da operação das instalações de geração e transmissão de energia elétrica Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), não é nada animador para à Paraíba. O documento revela queda no que índice de chuvas e aumento no consumo de energia no Estado.
O órgão que insere o Sistema Interligado Nacional (SIN), sob a fiscalização e regulação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), mostrou que a situação do Nordeste o volume de chuvas deste ano deve ser equivalente a 59% da média histórica.
Os reservatórios deverão terminar o mês com o equivalente a 26,8% da capacidade de armazenamento, inferior aos atuais 27,10%.
O ONS desenvolve uma série de estudos e ações a serem exercidas sobre o sistema e seus agentes para manejar o estoque de energia de forma a garantir a segurança do suprimento contínuo em todo o País. O Operador Nacional é constituído por membros associados e membros participantes, constituídos por empresas de geração, transmissão, distribuição e consumidores livres de grande porte. Também participam importadores e exportadores de energia, além do Ministério de Minas e Energia (MME).
Aumenta consumo – No Subsistema Nordeste, os valores de carga de energia verificados em abril/15 indicam crescimento de 5,5%, em relação aos valores do mesmo mês do ano anterior, no tocante ao aumento no consumo de energia. Com relação a março/15, verificasse uma variação positiva de 0,4%. No acumulado dos últimos 12 meses o Nordeste apresentou um crescimento de 4,0%, em relação ao mesmo período anterior.
A expansão do consumo de energia nos segmentos residencial e comercial desse subsistema vem sofrendo menor impacto da conjuntura adversa, o que tem contribuído para o desempenho da carga desse Subsistema. A variação positiva de 6,0% da carga ajustada confirma essas afirmações.
Segundo a Agência Executiva de Gestão de Águas da Paraíba (Aesa), onze açudes paraibanos estão secos e outros 24 estão abaixo de 5% da sua capacidade