Olavo desiste de ir à Justiça e admite vitória de Petrônio no Treze

Ficou apenas na ‘arenga’ e nas bravatas a promessa de Olavo Rodrigues de levar as eleições do Treze para a Justiça. Nesta quarta-feira (4), um dia depois de fazer uma série de denúncias de fraude e de compra de votos no pleito interno do Galo, Olavo recuou e disse que tinha desistido de levar adiante a disputa. Assim, ele enfim reconheceu a derrota, desejou sorte para o rival, o presidente eleito e empossado Petrônio Gadelha, e deu como encerrado o caso.

Olavo fez questão de dizer que as irregularidades de fato existiram, mas ponderou que não pretende mais judicializar o pleito. O motivo, segundo ele, seria promover o bem para o Treze e não atrapalhar a preparação da equipe para o Campeonato Paraibano de 2016.

“Pensei melhor e, apesar de ter comigo as provas das irregularidades que ocorreram nas eleições do Treze, não vou entrar na Justiça para anular o pleito. Acima de tudo, eu amo o clube e não quero atrapalhar a preparação da equipe para o Paraibano. Caso eu entrasse na Justiça, tenho certeza que as eleições seriam impugnadas e isso demandaria mais tempo. Tempo que o Treze não tem, por isso sinalizo com a paz para o presidente Petrônio Gadelha e desejo sorte a ele nessa nova gestão”, declarou Olavo Rodrigues.

Apesar da tentativa de pacificação, e de dizer que espera ser contactado por Petrônio para oficializarem o ‘acordo de paz’, Olavo garantiu que não vai ajudar o novo presidente na sua gestão e que os patrocinadores que, segundo ele, estavam fechados com o Galo, caso fosse eleito, não colaborarão mais com o Alvinegro.

Saiba mais

Petrônio Gadelha e Olavo Rodrigues disputaram intensamente os votos dos 48 conselheiros aptos ao pleito e, após empate no número de votos (foram registrados 22 votos para cada lado), o primeiro foi eleito por ser o mais velho dos dois. Petrônio tem 65 anos de idade, contra 58 de Olavo.

A disputa aconteceu de forma extraordinária por causa da renúncia de Bebeto Silva, o então presidente que foi eleito no final do ano passado para o biênio 2015/2016. Durante a disputa, Olavo fez denúncias graves: acusou o rival de compra de voto de pelo menos 16 conselheiros eleitores e de “flagrantes fraudes” no processo eleitoral. As informações são do Globoesporte.