Obra da Lagoa: Vereador sugere confronto entre relatório da CGU e ofício da Caixa

O vereador Raoni Mendes (DEM) repercutiu a entrevista do chefe da Controladoria Geral da União (CGU) na Paraíba, Gabriel Aragão Wright, ao Paraíba Já, que contesta o ofício da Caixa Econômica Federal sobre a regularidade das obras da Lagoa e reafirma o relatório da CGU, e que apontou diversas irregularidades e desvios que chegam a R$ 10 milhões.

De acordo com Raoni, a fala do chefe da CGU “corrobora ainda mais para que nós fortemente peçamos a investigação da obra da Lagoa”, avaliou.

Para o parlamentar, a Caixa não deu atestado de regularidade à obra. “A Caixa Econômica no seu ofício diz que não tem competência para investigar ou auditar, quem tem é a CGU. O controlador coloca abaixo todas as afirmações da Caixa, ou seja, manteve o relatório – e o relatório diz claramente: superfaturamento e desvio no tocante a quase R$ 10 milhões”, pontuou.

“Ainda tem muito lixo debaixo desse tapete e nós vamos insistir para que a investigação ocorra”, defendeu ele.

O vereador ainda insinuou que pode estar havendo ingerência de membros da gestão municipal na Caixa. “Talvez alguns parentescos de secretários (da gestão Cartaxo) com membros da Caixa econômica fez com que se fabricasse ou tentasse fabricar respostas”, levantou a hipótese.

Ele propôs uma audiência entre membros do CGU e da Caixa para confrontar o relatório que apontas irregularidades e desvios e o ofício que avalizou as obras. “Qual o medo, qual é o receio? Porque verdadeiramente houve desvio e superfaturamento”, provocou.