Em pronunciamento nesta terça-feira (11) no Plenário Senador Humberto Lucena, o vereador Tibério Limeira (PSB) criticou a gestão do prefeito da Capital, Luciano Cartaxo (PSD). Para o parlamentar de oposição, a Administração Municipal não teve o que comemorar quando completou, nessa segunda-feira (10), os 100 dias de gestão.
“Diante deste cenário, o que temos a comemorar nos 100 dias de Cartaxo?”, indagou Tibério Limeira. “Precisamos fazer uma avaliação séria. Vemos uma mobilização de agentes de saúde só para serem recebidos pelo secretário, o básico em uma gestão democrática. Uma categoria que luta por protetor solar e fardamento”, acrescentou o parlamentar, referindo-se às reivindicações da categoria, que esteve na Casa na última quarta-feira (5), mas voltou por não ter conseguido audiência com o secretário de saúde, Adalberto Fulgêncio.
O parlamentar afirmou que falta estrutura nas Unidades de Saúde da Família (USF), dificuldades na realização de consultas e exames e na distribuição de medicamentos. “A oferta de medicamentos nunca foi boa, mas piorou com a gestão de Luciano Cartaxo. Ninguém está aqui para atrapalhar, mas não podemos deixar de observar os graves problemas da gestão”, destacou.
Tibério Limeira reconheceu o aumento das vagas nas creches do Município conseguidas na atual administração, mas atribuiu o crescimento, em sua maior parte, a uma política pública do Governo Federal.
Os vereadores Eduardo Carneiro (PRTB), Humberto Lucena (PT do B) e Sandra Marrocos (PSB) se acostaram ao pronunciamento de Tibério Limeira. “Os agentes de saúde reivindicam o que deveria ser obrigação”, ressaltou Eduardo Carneiro, a respeito da presença dos agentes de Saúde nas galerias da Casa.
Os vereadores Dinho (PMN) Lucas de Brito (PSL) e Helena Holanda (PP) destacaram que a Administração Municipal está disposta a dialogar com os Agentes de Saúde e destacou avanços conseguidos pela gestão.
“Gostaria de me colocar à disposição, não temos medo do debate. Esse é o governo do diálogo e que avança. Ontem o governo entregou 800 moradias e deu dignidade a cerca de três mil pessoas. Os agentes de saúde hoje são funcionários efetivados. Vamos achar uma solução e resolver o problema”, garantiu Dinho.