O deputado federal e pré-candidato a prefeitura de João Pessoa pelo PMDB, Manoel Júnior, resolveu externar o que já era previsto, que seu principal alvo na disputa eleitoral será o atual prefeito Luciano Cartaxo (PSD).
“Não tenha dúvida de que o nosso principal adversário é o prefeito. É na gestão dele que estamos focados para nos contrapor. Eu tenho certeza de que o resultado final da eleição é de que o eleitorado de João Pessoa não quer um festeiro, um simpático, ele quer um gestor… A população está precisando de um administrador de fato, de alguém que possa gerir a cidade com competência, e eu tenho certeza de que essa não é a figura do prefeito”, afirmou.
Mais uma vez Manoel tentou esclarecer sua postura em relação ao seu companheiro Eduardo Cunha (PMDB), e rebateu as afirmações do cientista politica José Henrique Artigas, que o classificou como “um batedor de Cunha”.
“Eu não fiz nenhuma defesa de Cunha, principalmente no Conselho de Ética, eu defendi a Constituição Federal, o regimento da Casa e o regulamento do Conselho, e desafio aqueles que dizem o contrário. Muito pelo contrário, o meu voto era o de acatamento da denúncia e a punição do deputado Cunha. Eu não quero me contrapor ao cientista político porque ele não é político, ele faz análise da cabeça dele e nem da população. Eu tenho absoluta certeza de que não fiz nenhuma defesa e nem farei. O meu foco está em João Pessoa”, esclareceu.
Apesar de várias polêmicas já terem surgido pela fato da desaprovação da ligação de Manoel com Eduardo Cunha, o peemedebista não acredita que sua imagem esteja desgastada por este fato. Manoel também não perdeu a oportunidade de alfinetar o deputado Gervásio Maia Filho (PMDB), e afirmou que o parlamentar tem convivido mais no Palácio da Redenção do que no partido.
“Eu fui pré-candidato a líder pelo PMDB e não contei com a ajuda de Cunha. Isso é um sofismo. É uma afirmação fantasiosa. Eu fico tranquilo com relação a isso, porque sempre agi de forma correta e retilínea. Vivi minha vida política sem máculas. Vou fazer minhas coisas com responsabilidade a partir do dia 1 de janeiro de 2017. Eu acho que o deputado Gervásio não tem convivido no partido, mas mais no Palácio da Redenção”, declarou.