“O Centro Histórico não precisa ser uma nova barreira do Cabo Branco”, diz deputado

Neste domingo, 17, o deputado estadual Anísio Maia voltou a demonstrar preocupação com a situação de abandono do Centro Histórico de João Pessoa, tombado como patrimônio estadual e nacional. O parlamentar defende que Poder Público e sociedade mobilizem-se imediatamente para apresentar soluções.

“Tenho dito que o Centro Histórico não precisa ser uma nova barreira do Cabo Branco. Ele já está em ruínas, mas, será que só iremos nos mobilizar quando o nosso patrimônio estiver no chão e for tarde demais? Este não deve ser um assunto para as eleições ou para o programa de governo de uma próxima gestão. O nosso Centro Histórico está procurando uma saída de emergência agora” defendeu Anísio Maia.

Para Anísio, um Plano Emergencial contemplaria três eixos: dinamização de espaços estratégicos em parceria com a iniciativa privada; desapropriação dos imóveis em ruínas em confronto com a legislação e que coloquem em risco a comunidade; e uma ação conjunta do poder público no combate à especulação imobiliária com promoção de ações educativas. “O casarão D´Ávila Lins, na avenida Monsenhor Walfredo Leal, é um símbolo desse descompasso entre proprietários, poder público e sociedade. Escritórios, consultórios e até mesmo faculdades poderiam está funcionando naquele espaço”, argumentou.

“Imaginem exposições artísticas ou bazares no Pavilhão do Chá, oficinas de artes no hotel Globo, feira de artesanato na Casa do Artesão, por do sol cultural na Casa da Pólvora, happy hours com música ao vivo na praça Antenor Navarro; feira de pulgas ou de trocas em frente à estação ferroviária;  passeios de barco no Porto do Capim, além da conservação do Sabadinho Bom na praça Rio Branco. Quando a cidade voltar a se encantar com a beleza do Centro Histórico ele se viabilizará economicamente. Ele é um espaço no qual se poderia trabalhar, estudar e se divertir, o que movimenta recursos, gerando emprego e renda”, concluiu Anísio Maia.