O secretário de Comunicação do Estado, Nonato Bandeira, disse que é estranho e bastante incoerente as críticas dos seguidores do presidente Jair Bolsonaro (PL) na Paraíba ao reajuste salarial que o governador João Azevêdo (Cidadania) concedeu aos servidores públicos estaduais. Índices do aumento salarial no estado variam entre 10 e 31%, já valendo para os contracheques que sairão neste mês de janeiro.
“Chega a ser cômico os defensores políticos e ideológicos do presidente aqui em nossos estado combaterem um aumento histórico como esse, tanto em percentuais como em valores absolutos, enquanto o Governo Federal já disse que não vai dar aumento nenhum para os servidores federais, à exceção dos membros da PF”, afirmou o secretário.
Ainda conforme Nonato, o que está ocorrendo em determinados setores radicalizados da sociedade é um fanatismo, quase cego nas críticas, onde tudo o que vier do governador é tratado como “coisa de comunista ou de esquerda”. “[Não tem] qualquer argumento fundamentado, a exemplo do combate ao atual reajuste salarial que vai aumentar em R$ 840 milhões anual a folha salarial do estado com o funcionalismo público. Numa leitura rápida isso equivale simplesmente a oito Centros de Convenções iguais ao que estamos fazendo em Campina ou a 840 creches das 208 que vamos construir em todo estado”, disse.
O secretário disse também que o reajuste na Paraíba só foi possível pela gestão fiscal equilibrada e responsável que o governador João empreendeu na Paraíba desde o primeiro dia de governo. Reflexo disso é o estado ser um dos cinco do Brasil que possuem Rating A, a nota máxima atribuída pelo Tesouro Nacional e também agências de risco internacionais que orientam investidores.
O secretário de Comunicação ressaltou, ainda, que o resultado dessa gestão fiscal possibilitou investimentos significativos em obras e programas em todas as regiões paraibanas, acompanhado também da melhora de praticamente todos os índices econômicos e sociais nos últimos três anos.
“Mesmo com a pandemia, que já dura mais da metade de nosso mandato, nós conseguimos em apenas três anos avançar em quase todas as áreas, atestado por organismos nacionais e internacionais. Assim como atraímos novas empresas e geramos recorde de empregos todos os meses, nós praticamente dobramos o número de leitos nos hospitais, zeramos o número de cirurgias eletivas; saímos de 100 para 302 escolas em tempo integral; de 4 para nove restaurantes populares; de 22 para 34 Casas da Cidadania; criamos novos programas, como a Patrulha Maria da Penha, o Escritório Social e o Tá na Mesa; mantivemos os que estavam em andamento e hoje o Governo dialoga com a sociedade e seus representantes de maneira direta e sempre com muito respeito”, finalizou o secretário.