No Chile, manifestantes estão usando lasers para derrubar drones e dificultar a visão dos militares que estão nos tanques do Exército. O país vive uma onda de protestos sociais nas últimas semanas. Medidas como o estabelecimento de estado de emergência, de toque de recolher em diversas cidades e a convocação do exército nas ruas foram tomadas para o restabelecimento da ordem pública.
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No Chile os caras estão usando leisers pra derrubar drones e cegar os tanques do exército ????✊??? pic.twitter.com/zeL4eWSiPI
— Karla ?%♥️ (@KarlaVa32508121) November 14, 2019
Protestos no Chile
O pontapé inicial para o movimento foi o aumento de 3,75% na tarifa do transporte público de Santiago, isso equivaleria a um aumento, em reais, de 15 centavos. A passagem passaria então de R$4,35 para R$4,50, o que levou a manifestações de estudantes secundaristas, nos dias 17 e 18 de outubro, as chamadas “evasiones”, nas quais grupos gigantescos de estudantes reuniram-se para pular a catraca do metrô como forma de protesto.
Com a repressão aplicada ao movimento dos secundaristas e a falta de recuo destes, as manifestações tomaram um volume muito maior e mais generalizado, incluindo novas pautas, mas também a depredação de bens públicos e privados. Mesmo depois de o aumento ter sido revogado, os protestos em massa seguiram, assim como as medidas de emergência tomadas pelo governo: o Estado de Emergência no dia 18 de outubro e o Toque de Recolher na maior parte do país nas noites da semana seguinte a esse dia. Siga lendo sobre a onda de protestos no Chile.