“Não vamos nos assustar com o desfecho final do 2º turno, diz presidente do PT-PB

 Neste domingo, 30, o presidente estadual do Partido dos Trabalhadores da Paraíba, Professor Charliton, divulgou na sua página no Facebook um texto intitulado “Sobre as Eleições Municipais e o Futuro”.

Na sua análise, as pessoas não devem se assustar o desfecho final das eleições municipais no segundo turno, afinal, “o provável resultado traduz na verdade uma conjuntura favorável aos projetos de forças reacionárias e, consequentemente, a pauta de retrocessos na política brasileira”.

O Professor Charliton ainda acrescentou que: “O mais importante é que os partidos de esquerda, em particular, o PT, façam um balanço dos erros e acertos da última década. É Inevitável, também, que se restabeleçam espaços de diálogos entre partidos como PT, PC do B, PSOL, RAIZ MOVIMENTO CIDADANISTA e, talvez, o PDT, apesar das suas contradições políticas históricas em âmbito regional”.

Leia o texto na íntegra:

SOBRE AS ELEIÇÕES MUNICIPAIS E O FUTURO

Não vamos nos assustar com o desfecho final das eleições municipais no segundo turno. O provável resultado traduz na verdade uma conjuntura favorável aos projetos de forças reacionárias e, consequentemente, a pauta de retrocessos na política brasileira.

O mais importante é que os partidos de esquerda, em particular, o PT, façam um balanço dos erros e acertos da última década. É Inevitável, também, que se restabeleçam espaços de diálogos entre partidos como PT, PC do B, PSOL, RAIZ MOVIMENTO CIDADANISTA e, talvez, o PDT, apesar das suas contradições políticas históricas em âmbito regional. É fato que PSB (destaque de resistência apenas na Paraíba) e REDE já se converteram ao GOLPE.

O momento indica que a tentativa de criminalização e exclusão da esquerda permanecerá. Exemplo disso é a “Reforma Política” gestada nos gabinetes governistas do senado. Em outra frente, a direita se aproveita da oportunidade do GOLPE para ampliar a pauta de retirada de direitos dos trabalhadores: Reforma da Previdência, Terceirização, PEC 241/PEC 55, apenas para citar alguns. E o judiciário trabalha silenciosamente em prol da “estabilidade” dessa agenda nefasta.

Devemos portanto, mesmo preservando nossas diferenças de concepções de partido e sociedade, dialogar e unir forças para o bom combate nas ruas, lutas e disputas futuras.

 Acredito e confio nessa possibilidade!